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Títulos de longo prazo têm maiores rentabilidades de maio

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IMA Geral, índice da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) que reflete a carteira de títulos públicos marcados a mercado teve retorno de 1,77% em maio. No ano, acumula rentabilidade de 6,78%. Os resultados são puxados pelos papéis de prazos mais longos, que tiveram as melhores rentabilidades do mês.

O destaque ficou com o IMA-B 5+, que acompanha as NTN-Bs (títulos indexados à inflação) com prazo de vencimento acima de cinco anos: em maio, valorizou 4,13%, acumulando o maior retorno anual entre os subíndices do IMA, com 11,16%. Já o IMA-B 5, composto por títulos com vencimento de até cinco anos, avançou 0,57% no mês e tem retorno de 5,93% no ano.

“Pelo terceiro mês consecutivo os títulos de prazos mais longos tiveram os melhores resultados. O movimento sugere que o mercado possa ter iniciado um novo ciclo de valorização dos ativos, diante do cenário macro mais favorável, com resultados da inflação abaixo do previsto e de avanço do PIB”, diz Marcelo Cidade, economista da Associação.

IRF-M 1+, que reflete os papéis prefixados com prazos acima de um ano, valorizou 2,85% em maio. Já entre os títulos de curto prazo, o IMA-S, que acompanha as LFTs com vencimento de um dia, teve variação positiva de 1,21% no mês, seguido pelo IRF-M1 (prefixados com vencimento de até um ano), que registrou 1,14% de alta no período.

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Entre os títulos corporativos, o IDA Geral, que reflete a carteira das debêntures marcadas a mercado, teve retorno de 2,31% no mês, com rentabilidade acumulada de 2,47% no ano. Assim como observado nos títulos públicos, as carteiras de longo prazo se saíram melhor em maio. O destaque ficou com as debêntures incentivadas, refletidas no subíndice IDA-IPCA infraestrutura, que avançou 3,64% no período. Já o IDA-ex infraestrutura, que acompanha os títulos sem benefício fiscal, registrou rentabilidade de 3,05%, mas segue com perda de 23,5% no ano. Por fim, a carteira de menor prazo composta por debêntures indexadas à taxa DI, o IDA-DI, valorizou 1,54%.

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