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Ações do Bradesco impactam Ibovespa, enquanto Petz e Locaweb se destacam com ganhos; mercado brasileiro fecha em baixa.
O Ibovespa fechou em queda devido ao desempenho negativo das ações do Bradesco após resultados trimestrais decepcionantes. No entanto, a alta das ações da Petrobras contrabalançou as perdas. Destaque para Petz e Locaweb, que lideraram os ganhos, enquanto bancos como Bradesco e Sanepar figuraram entre as maiores baixas. O mercado brasileiro encerrou com volume financeiro significativo, refletindo a volatilidade e as incertezas dos investidores.
Desempenho do Ibovespa afetado por queda das ações do Bradesco, mas impulsionado por ganhos em empresas como Petz e Locaweb
O mercado financeiro brasileiro teve um dia marcado por movimentos contrastantes, com o Ibovespa fechando em baixa devido ao impacto das ações do Bradesco, que despencaram após a divulgação de resultados trimestrais abaixo das expectativas. O índice, que havia registrado altas recentes, caiu 0,36%, fechando aos 129.949,90 pontos, refletindo a cautela dos investidores diante dos desafios econômicos e corporativos.
As ações do Bradesco lideraram as perdas, com BBDC4 e BBDC3 registrando quedas expressivas de 15,90% e 13,02%, respectivamente. Outros bancos também tiveram desempenho negativo, como o SANB11, que recuou 2,35%. Esses resultados contribuíram para o cenário de baixa do Ibovespa, embora empresas como Petrobras e Vale tenham apresentado ganhos modestos, impulsionadas pela alta do preço do petróleo e pela demanda por minério de ferro.
Por outro lado, empresas como Petz e Locaweb se destacaram com significativos ganhos, recuperando-se de quedas anteriores. As ações da Petz subiram 9,49%, enquanto as da Locaweb avançaram 4,95%, impulsionando o desempenho positivo do mercado em meio à volatilidade. Outros destaques positivos incluíram CRFB3, que registrou um ganho de 4,39%.
No entanto, o cenário geral foi de cautela, com os investidores monitorando de perto os desdobramentos econômicos e corporativos, especialmente em meio às incertezas globais e às preocupações com a evolução da pandemia de COVID-19. O volume financeiro significativo evidenciou a intensa atividade no mercado brasileiro, refletindo as oscilações e a busca por oportunidades em um ambiente de volatilidade.
Movimentos do Fed e questões fiscais influenciam mercado cambial
No âmbito doméstico, os dados econômicos divulgados também influenciaram o mercado cambial. O desempenho da balança comercial em janeiro, abaixo das expectativas, e o resultado do setor público em dezembro, pior que o esperado, contribuíram para a pressão sobre o câmbio. Além disso, as tensões políticas em Brasília também pesaram no cenário, com o ministro Fernando Haddad anunciando propostas a serem discutidas com o presidente Lula, relacionadas à reoneração da folha de pagamentos e benefícios previdenciários para prefeituras.
Diante desse cenário, o dólar encerrou o dia com uma alta de 0,12%, sendo cotado a R$ 4,9684 no mercado à vista. No mercado futuro, o dólar para março também registrou uma leve elevação, subindo 0,06%, a R$ 4,9765. Enquanto isso, no mercado internacional, o índice DXY recuava 0,15%, enquanto o euro e a libra registravam ganhos modestos em relação ao dólar. Os investidores seguem atentos aos desdobramentos econômicos e políticos, tanto no cenário interno quanto externo, buscando antecipar possíveis impactos sobre o mercado cambial.
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