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Na última quinta-feira, foi divulgado que credores da varejista de moda Marisa (AMAR3) protocolaram um pedido de falência da empresa devido a uma dívida acumulada de R$ 537 milhões. A ação foi movida por um grupo de instituições financeiras e fornecedores que alegam falta de pagamento por parte da companhia.
A Marisa, que já vinha enfrentando dificuldades financeiras nos últimos anos, teve suas atividades afetadas pela crise econômica gerada pela pandemia de COVID-19. A queda nas vendas e as restrições impostas pelas medidas de distanciamento social resultaram em uma deterioração de sua situação financeira.
Segundo os credores, a empresa deixou de honrar seus compromissos financeiros e não apresentou uma proposta de pagamento para regularizar a situação. Diante disso, optaram por solicitar a falência como forma de recuperar os valores devidos.
Caso o pedido de falência seja aceito pela Justiça, a Marisa será submetida a um processo de liquidação judicial, no qual seus ativos serão vendidos para pagar as dívidas. Essa medida representa um momento crítico para a varejista, que terá que lidar com o impacto nas operações e na confiança do mercado.
A Marisa é uma das principais redes de varejo de moda no Brasil, com mais de 300 lojas em todo o país. A empresa, que atua no segmento de vestuário e acessórios, enfrentou uma série de desafios nos últimos anos devido à competição acirrada no setor e à mudança nos hábitos de consumo dos consumidores.
É importante ressaltar que a solicitação de falência não implica necessariamente no encerramento das atividades da Marisa. A empresa terá a oportunidade de apresentar sua defesa e buscar alternativas para reestruturar suas operações e cumprir com suas obrigações financeiras.
A situação da Marisa reflete os desafios enfrentados por muitas empresas do setor varejista durante a pandemia, destacando a importância de estratégias de adaptação e fortalecimento financeiro para garantir a sustentabilidade dos negócios em tempos de crise.
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