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VALE3 ou CSN? Apesar de destaques, itaú BBA escolhe VALE como sua favorita no setor

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A CSN Mineração (CMIN3) teve sua recomendação iniciada pelo Itaú BBA como “Market Perform”, com um preço-alvo de R$ 6 para o final de 2024, representando um potencial de valorização limitado de 7%. Os analistas consideram os robustos projetos de expansão da empresa, mas apontam para riscos de execução e pressão na geração de caixa durante o ciclo de investimento. A preferência do banco no setor de mineração é pela Vale (VALE3). Saiba mais.


No último mês, a CSN Mineração (CMIN3) registrou uma das poucas altas expressivas, com um avanço significativo de 6,80%. No entanto, essa tendência positiva não se refletiu nas perspectivas do Itaú BBA, que iniciou sua recomendação para as ações da empresa como “Market Perform”, equivalente a “desempenho em linha com a média do mercado”, com um preço-alvo de R$ 6 para o final de 2024. Esse preço-alvo representa um potencial de valorização limitado de apenas 7% em relação ao fechamento de sexta-feira.

Os analistas do Itaú BBA observam que a CSN Mineração possui uma história de crescimento essencialmente baseada em robustos projetos de expansão, com planos de aumentar sua capacidade de produção em mais de 50%. No entanto, eles também ressaltam que esse plano de expansão traz consigo um risco de execução significativo, combinado com a pressão na geração de caixa durante o ciclo de investimento.

A avaliação do banco é que, dadas as condições atuais, a proposta de risco-retorno da CSN Mineração não é particularmente atraente. Eles destacam que as ações da empresa estão sendo negociadas a um múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa em relação ao resultado operacional) de 4,9 vezes, o que parece justo à luz do histórico do papel.

Dentro do setor de mineração, o Itaú BBA mantém sua preferência pela Vale (VALE3), que está sendo negociada a um múltiplo EV/Ebitda de 4,3 vezes. Isso representa um desconto de aproximadamente 15% em relação ao múltiplo da CSN Mineração. Os analistas reconhecem que uma história de crescimento forte da CSN Mineração poderia justificar múltiplos mais elevados, mas, no momento, a diferença entre as duas empresas é considerada substancial.

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O banco destaca que as tendências globais de descarbonização devem impulsionar a demanda por minério de ferro de maior qualidade, e a CSN Mineração está estrategicamente posicionada para se beneficiar desse cenário. No entanto, eles também mencionam riscos, como a maior utilização de sucata na produção de aço no futuro, impulsionada pelas tendências de descarbonização, além de possíveis mudanças regulatórias e fiscais no setor de mineração no Brasil.

Além disso, o Itaú BBA aponta o risco de execução do projeto de expansão da CSN Mineração, que pode afetar a rentabilidade da empresa e limitar a geração de caixa durante a fase de investimento, o que, por sua vez, impactaria o retorno para os acionistas.

Em resumo, enquanto a CSN Mineração continua a buscar oportunidades de crescimento e a se adaptar às mudanças no cenário global, os investidores devem estar cientes dos riscos associados a essa estratégia e das perspectivas cautelosas do Itaú BBA em relação às ações da empresa.

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As melhores ações para Novembro

O mercado de ações brasileiro encerrou o mês de outubro com oscilações significativas, refletindo a volatilidade global e os resultados da safra de balanços do terceiro trimestre. O Ibovespa registrou uma perda de 2,9%, reduzindo pela metade os ganhos acumulados no ano, que agora estão em 3,1%. Neste cenário, os analistas promoveram várias mudanças nas carteiras recomendadas de ações para novembro, com 21 papéis substituídos por diferentes corretoras, um aumento de 23,5% em relação a outubro.

Apesar das mudanças nas recomendações, a lista das empresas mais citadas pelos especialistas praticamente não se alterou. Vale a pena destacar o desempenho da petrolífera Prio, que ganhou duas indicações e agora divide a vice-liderança geral com o Itaú Unibanco, ambas com um total de seis apontamentos. A Petrobras, por outro lado, perdeu uma recomendação e caiu para o grupo de ações empatadas com três indicações, juntamente com Copel, Eletrobras, Rumo, Sabesp e Totvs.

A liderança do ranking segue com a Vale, presente em nove entre dez carteiras selecionadas. A seguir, destacamos algumas das ações mais citadas para novembro e as perspectivas das corretoras:

EmpresaTickerNº de recomendações Retorno em outubroRetorno em 2023 Retorno em 12 meses
ValeVALE392,1-18,278,58
Itaú UnibancoITUB46-1,3711,34-6,51
PrioPRIO361,428,1934,78
CopelCPLE63-2,7310,1822,94
EletrobrasELET33-5,56-16,75-29,61
PetrobrasPETR430,2976,1465,45
RumoRAIL33-2,2320,291,11
SabespSBSP33-4,365,02-0,12
TotvsTOTS33-6,26-6,93-22,48
Ibovespa *-2,943,11-2,49

Prio (PRIO3): A empresa ganhou destaque com seis indicações e agora compartilha a segunda posição no ranking. A Prio oferece uma combinação sólida de um momento operacional robusto e preços mais altos do petróleo tipo Brent, o que pode resultar em revisões para cima nas estimativas de lucros.

Vale (VALE3): Continua no topo do ranking com nove recomendações. A Vale mantém um equilíbrio entre custos operacionais controlados e uma alocação de capital disciplinada, oferecendo uma atraente assimetria entre o valor atual das ações e a qualidade dos lucros da mineradora.

Itaú Unibanco (ITUB4): Permanece na vice-liderança com seis recomendações. O banco continua apresentando um forte crescimento de lucros e retorno sobre o patrimônio líquido acima da média setorial, o que atrai os investidores.

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Petrobras (PETR4): Apesar de perder uma recomendação, a Petrobras ainda está entre as mais citadas com três indicações. A empresa divulgou números de produção e vendas do terceiro trimestre melhores do que o esperado.

Copel (CPLE6): A elétrica paranaense também possui três apontamentos no ranking. A Copel reiterou sua recomendação de compra, com base em uma TIR real atraente e uma fase vinculante de venda de sua participação em uma usina termelétrica a gás.

Eletrobras (ELET3): A Eletrobras manteve suas três indicações no mês. Apesar dos desafios enfrentados desde sua capitalização, a empresa oferece uma TIR real atrativa e continua reduzindo custos.

Rumo (RAIL3): A maior operadora ferroviária do Brasil também possui três apontamentos. A Rumo se beneficia de um ambiente favorável de oferta versus demanda no transporte ferroviário.

Sabesp (SBSP3): A empresa de saneamento registra três recomendações. A privatização da Sabesp e a melhoria operacional estão entre os fatores que atraem investidores.

Totvs (TOTS3): A maior empresa de tecnologia do Brasil fecha a lista com três recomendações. A Totvs é vista como uma escolha sólida, com oportunidades de crescimento no curto prazo e perspectivas positivas nos segmentos de Techfin e Business Performance.

No cenário conjuntural, a BB Investimentos observa que as recentes quedas na B3 apresentam oportunidades para recomposição de carteiras, devido ao desconto no mercado local em comparação com outros países. No entanto, a instituição nota que o retorno requerido para investimentos em renda variável no Brasil tem aumentado, o que limita uma visão mais otimista em relação aos fundamentos das empresas.

A BB Investimentos também divulgou uma estimativa de que o Ibovespa atingirá 131 mil pontos até o final de 2024, considerando um prêmio de risco de equity em torno de 5%. No entanto, essa projeção pode ser revisada após os números finais de 2023.

Em um ambiente de mercado em constante evolução, os investidores devem acompanhar de perto as recomendações dos analistas e as perspectivas econômicas para tomar decisões informadas em seus investimentos em ações.


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