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- Petrobras sofre queda, avaliada em menos de R$ 500 bilhões.
- Saída surpreendente de Prates da estatal, foi formalizada na terça-feira.
- Queda de 0,38% no Ibovespa contrasta com queda de 6,78% nas ações ordinárias (PETR3) e 6,04% nas preferenciais (PETR4) da Petrobras.
- Saída de Prates gera especulações e incertezas sobre o futuro da empresa.
- Contexto econômico e político pode ter contribuído para a queda.
- Flutuações refletem preocupações sobre a direção da política energética e econômica no Brasil.
A Petrobras continua em queda e já vale menos de R$ 500 bilhões.
Apesar de nunca ter sido um nome agradável aos olhos do mercado, a saída de Prates da estatal formalizada na terça-feira (14), surpreendeu. É isso que explica o recuo de só 0,38% no Ibovespa ontem, enquanto as ações ordinárias (PETR3, com direito a voto em assembleia) da Petrobras tombaram 6,78%, e as preferenciais (PETR4, com preferência na distribuição de dividendos), 6,04%.
Confira a situação da Petrobras no pregão desta quinta-feira:
A sucessora
No documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para informar a indicação de Magda Chambriard para a presidência da empresa, a Petrobras cita que o foi registrado o “pedido do Sr. Jean Paul Prates de encerramento antecipado de seu mandato como presidente da Petrobras”.
Chambriard é engenheira e ex-diretora geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), e foi indicada à presidência da estatal pelo Ministério de Minas e Energia. Ela trabalhou pouco mais 22 anos na Petrobras.
Foi diretora-geral da ANP entre 2012 e 2016, durante os governos Dilma e Temer. O órgão regulador da Petrobras monitora a cadeia das indústrias de biocombustíveis, gás natural e petróleo no Brasil. Antes de chegar à direção, foi assessora e superintendente.
Mas apesar do perfil técnico da indicada, o mercado olha para a queda do CEO com temores sobre interferência política na estatal.
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