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Varejistas em alta e Braskem lidera perdas no Ibovespa

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Ações do varejo se destacam com IPCA abaixo do esperado, enquanto Braskem lidera quedas no mercado brasileiro.

Hoje, no mercado acionário brasileiro, os papéis ligados ao setor de varejo brilharam com destaque entre as maiores altas do Ibovespa. Isso foi impulsionado pelo índice de inflação, o IPCA, referente ao mês de agosto, que ficou ligeiramente abaixo das projeções do mercado, e pela consequente queda nas taxas de juros futuros.

As varejistas ocuparam as primeiras posições, com a PETZ (#PETZ3) registrando um impressionante aumento de 5,80%, cotada a R$ 5,84, seguida pela Asaí (#ASAI3), que teve um ganho de 5,32%, alcançando R$ 12,87. Além disso, a Hapvida (#HAPV3) também se destacou, com um aumento de 4,50%, cotada a R$ 4,64, não apenas devido ao cenário econômico favorável, mas também por ter sido apontada como uma das principais escolhas do setor de saúde pelo Itaú.

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Os principais bancos também tiveram um desempenho positivo, com o Banco Bradesco (#BBDC4) subindo 1,23%, a R$ 14,83, e o Banco do Brasil (#BBAS3) registrando um ganho de 0,42%, a R$ 47,30. No setor de petróleo, a Petrobras (#PETR3) valorizou 1,10%, atingindo R$ 36,86, enquanto a Vale (#VALE3) teve uma pequena queda de 0,07%, cotada a R$ 67,62.

Por outro lado, a Braskem (#BRKM5) continuou a liderar as perdas no mercado, com uma desvalorização de 2,27%, fechando a R$ 22,85. Além dela, outras empresas como Lojas Americanas (#LWSA3) e Cia. Siderúrgica Nacional (#CMIN3) também figuraram no ranking negativo, com quedas de 2,00% e 1,83%, respectivamente.

Investidores aguardam ansiosos os dados da inflação americana enquanto o dólar recupera parte de sua recente queda

O mercado financeiro internacional observou com cautela a movimentação do dólar nesta terça-feira, com a moeda americana registrando um aumento após uma queda expressiva no dia anterior.

Os investidores adotaram uma postura mais cautelosa em meio à expectativa pela divulgação dos números da inflação nos Estados Unidos, prevista para o dia seguinte. Esses dados são cruciais, uma vez que podem influenciar diretamente as decisões do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, na próxima semana.

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O Federal Reserve tem enfrentado o desafio de controlar a inflação americana, que tem ultrapassado a meta de 2% ao ano. Portanto, os resultados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) em agosto serão acompanhados de perto, pois poderiam levar o Fed a decidir se deve ou não pausar novamente o ciclo de aumento das taxas de juros ou, alternativamente, aplicar medidas mais rigorosas para conter a inflação.

No cenário doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a agosto ficou ligeiramente abaixo das expectativas, mas essa notícia teve pouco impacto sobre o câmbio brasileiro. Com poucas novidades no noticiário interno, o mercado de câmbio nacional viu um esvaziamento no volume de negócios, com os investidores aguardando desenvolvimentos futuros.

Ao final do dia, o dólar à vista fechou em alta de 0,44%, alcançando a marca de R$ 4,9530, após flutuações entre R$ 4,9353 e R$ 4,9678. No mercado futuro, o dólar para outubro registrou um aumento de 0,35%, sendo cotado a R$ 4,9640. Enquanto isso, no mercado internacional, o índice DXY subiu 0,16%, atingindo 104,732 pontos, enquanto o euro e a libra apresentaram quedas de 0,23% e 0,16%, respectivamente.

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A expectativa é que os próximos dias tragam maior clareza sobre os rumos do mercado cambial, à medida que os investidores reagem aos números da inflação nos EUA e a outros eventos econômicos relevantes.

Por fim, no fechamento, o contrato de DI para jan/24 caiu a 12,300% (de 12,313%, ontem); o jan/25 cedeu a 10,435% (de 10,479%); o jan/26, a 10,060% (de 10,149%). O jan/27 recuou a 10,300% (de 10,387%); jan/29, a 10,850% (de 10,908%); e o jan/31 a 11,160% (de 11,213%).


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