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Foto/Reprodução: Verde Asset
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Com mercado ruim e fraco desempenho, Verde demite 14 funcionários

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A Verde Asset Management, uma das principais gestoras de recursos do Brasil, anunciou mudanças importantes em sua equipe de gestão nesta semana, com a saída de Elmer Ferraz, gestor de ações Brasil, acompanhado dos analistas Luiz Paulo Nogueira e Raul Cavendish. A reestruturação foi confirmada pela própria gestora à reportagem do portal InfoMoney.

Ferraz, que estava à frente dos fundos de ações Brasil desde 2022, deixa a casa após um desempenho abaixo das expectativas. Durante o ano de 2024, o fundo da Verde focado em ações acumulou uma queda de 11,12% até abril, um reflexo de um cenário desafiador para os mercados financeiros locais. Fontes próximas à gestão afirmam que um dos fatores para a saída de Ferraz seria a dificuldade em manter a performance dos fundos de ações isoladamente, especialmente devido à escassez de fluxo de novos clientes.

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Mudança na Gestão de Ações e Pesquisa

Em um movimento de adaptação à nova realidade, Luis Stuhlberger, CEO e CIO da Verde, assumirá temporariamente a gestão das decisões de investimentos nos fundos de ações Brasil. “Estamos confiantes de que essa reestruturação permitirá continuar com a nossa missão de gerar valor para nossos investidores em um cenário de mercado desafiador”, declarou Stuhlberger, em comunicado à imprensa.

Além disso, Antonio Barreto, chefe de análise da Verde, foi designado para comandar o departamento de research da gestora, reforçando o compromisso da empresa com a qualificação da análise e a gestão ativa dos portfólios. Barreto, com vasta experiência no mercado, será responsável por coordenar a equipe de analistas, que inclui os nomes que deixaram a casa recentemente.

A saída de Ferraz se dá em um momento crucial, quando os fundos de ações da Verde enfrentam uma performance abaixo das expectativas. O desempenho negativo de -11,12% no ano reflete uma estratégia que não tem gerado os resultados esperados. Este índice de rentabilidade está abaixo da média do mercado, o que colocou pressão sobre a gestão e a estratégia da casa.

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Renda Fixa e crédito privado como prioridade

Outro fator importante que pode ter influenciado a saída de Ferraz é o crescente foco da Verde em expandir suas operações no setor de renda fixa e crédito privado. Com o cenário de juros elevados e a volatilidade nos mercados acionários, a gestora tem se dedicado a buscar alternativas de investimento que ofereçam maior segurança e retornos mais consistentes.

Em linha com essa estratégia, a Verde recentemente abriu um novo fundo dedicado ao investimento em direitos creditórios (FIDC), além de se tornar sócia da Lumina Capital, uma gestora especializada em crédito e ativos em situações especiais. A Lumina, comandada por Daniel Goldberg, é vista como uma oportunidade estratégica para ampliar a exposição da Verde a ativos de maior valor agregado e menos expostos às flutuações do mercado de ações.


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