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Vibra cancela ações em tesouraria

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  • Vibra Energia aprova cancelamento de 46 milhões de ações ordinárias em tesouraria.
  • Cancelamento representa 92,2% das ações detidas pela empresa em tesouraria.
  • Após operação, empresa manterá 3.885.323 ações, correspondendo a 0,35% do total em circulação.
  • Capital social será dividido em 1.119.000.000 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal.
  • Ajustes no Estatuto Social serão discutidos em Assembleia Geral Extraordinária.

A Vibra Energia tomou a decisão de cancelar 46 milhões de suas ações ordinárias que estão atualmente em tesouraria. Esse cancelamento representa uma porcentagem significativa, correspondendo a 92,2% do total de ações mantidas pela empresa nesse contexto.

Após a conclusão desse processo, a companhia ainda retém 3.885.323 ações em tesouraria, o que equivale a uma parcela mínima de 0,35% do total de ações em circulação.

Com a implementação desse cancelamento, o capital social da empresa será reestruturado, passando a ser dividido em 1.119.000.000 ações ordinárias. Essas ações, por sua vez, serão todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, como estipulado.

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A Vibra Energia planeja realizar os ajustes necessários em seu Estatuto Social durante uma Assembleia Geral Extraordinária que será convocada para este fim. Este movimento reflete a estratégia da empresa em otimizar sua estrutura de capital e melhorar sua posição no mercado, buscando maximizar o valor para os acionistas.

Otimismo para o futuro

O UBS BB, em relatório recentemente publicado, destacou uma perspectiva otimista para a Vibra Energia, apontando para diversas oportunidades de crescimento e valorização para os investidores interessados no setor.

O banco reitera sua recomendação de “compra” para as ações da empresa, ao mesmo tempo em que eleva o preço-alvo de R$29 para R$36, sugerindo um potencial de valorização de 44% em relação ao preço atual das ações.

Uma das principais análises apresentadas pelo UBS refere-se às melhorias esperadas nas margens da Vibra Energia. Enquanto o mercado atualmente estima uma margem entre R$130-135/m³ para o ano em curso, o banco acredita que essa margem poderá atingir R$ 154/m³, com um ponto de virada já a partir do segundo trimestre. Esse otimismo é fundamentado em fatores internos e externos, que indicam uma trajetória ascendente para a rentabilidade da empresa no curto prazo.

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Além disso, o UBS destaca o desempenho robusto da Comerc, a comercializadora de energia do grupo, que projeta alcançar um EBITDA superior a R$ 1 bilhão este ano. Essa projeção é respaldada pelos resultados já entregues no último trimestre, evidenciando a solidez e eficácia das operações da empresa nesse segmento específico do mercado de energia.

Novo comando

Na segunda-feira passada (1) o conselho de administração da Vibra (VBBR3) optou por substituir o atual vice-presidente executivo de Comercial B2B, Bernardo Kos Winik. Nomeando Juliano Junqueira de Andrade Prado para o cargo, com um mandato de dois anos.

Prado formou-se em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e possui um MBA executivo pela COPPEAD. Além disso, tem formação complementar em renomadas escolas de negócios como London Business School, Wharton, Harvard e IMD.

Ele ocupou o cargo de vice-presidente global na Gerdau (GGBR4) de 2020 a 2023 e, ao longo de sua carreira, teve experiência em diversas empresas multinacionais como Shell, Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3). Em suas funções, liderou áreas como marketing, comercial, planejamento, operações, estratégia, fusões e aquisições, e transformação digital. Foi também, diretor-executivo da Raízen, onde supervisionou a operação agroindustrial composta por vinte e seis plantas industriais. Além disso, atuou como CEO da startup Payly e como diretor-executivo da holding Cosan.

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O Conselho de Administração da Vibra, contudo, expressou gratidão pela contribuição e apoio de Bernardo Kos Winik durante seu mandato como Vice-presidente Executivo de Comercial B2B da empresa. A empresa reiterou seu compromisso, portanto, de manter os acionistas e o mercado informados sobre qualquer desenvolvimento significativo relacionado a essa mudança.


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