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A companhia Vibra Energia (VBBR3) anunciou nesta semana seu resultado operacional de 4T21 e do acumulado do ano e vem surpreendendo os analistas pelas novidades de gestão apresentadas em seu primeiro ano operacional após o “divorcio” com a Petrobras.
Assim, a Vibra Energia continuou aumentando sua eficiência operacional e se transformando numa plataforma ‘multienergia’.
“Éramos o player de menor margem e maior custo no setor. Agora somos o player de maior margem e menor custo”.
Disse o CEO Wilson Ferreira Jr, que está completando um ano no cargo – depois de quase cinco à frente da Eletrobras.
A Vibra reportou um EBITDA ajustado de R$ 5,3 bi, um avanço de 31% sobre 2020, com margem EBITDA de R$ 129/m³ (+25%) – um resultado histórico para a empresa. O ganho de rentabilidade veio com a redução e controle de custos e despesas – um processo que começou mesmo antes da chegada do CEO.
Ademais, a Vibra reduziu o quadro de funcionários de 4,2 mil para 3,4 mil. A empresa, que tinha o maior custo operacional do setor – R$ 111/m³ em 2018 – conseguiu derrubá-lo pela metade, para R$ 54/m³ em 2021. A redução aumentou a geração de caixa em R$ 1,6 bilhão no ano.
A melhor empresa do setor?
No 4T21, a Vibra teve um EBITDA ajustado também recorde de R$ 1,6 bilhão, 35% a mais que no mesmo tri de 2020; com margem EBITDA de R$ 160/m³ (+40% acima do trimestre anterior).
Essa foi a maior margem já obtida por uma empresa do setor, disse o CEO. Além disso, o resultado foi impactado pela valorização dos estoques, depois do aumento de preços reconhecido pela Petrobras – excluindo esse item, o EBITDA do quarto tri foi de R$ 1,37 bi, com margem de R$ 138/m³.
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