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O mês de janeiro de 2023 começou quente para traders de criptomoedas, que declararam um volume para a Receita Federal do Brasil (RFB) superior aos últimos sete meses de 2022, período de baixa mundial no mercado.
Em janeiro de 2023, os traders brasileiros que enviaram informações para a Receita Federal do Brasil movimentaram mais de 12 bilhões de reais em Tether (USDT), de longe a stablecoin que segue como a preferida e mais movimentada no país.
Além disso, os traders declararam R$ 992 milhões em operações com bitcoin. Após as duas preferidas, moedas como USDC, ETH, a stablecoin BRZ, MATIC, SOL, XRP, BUSD e ADA ocupam o ranking das dez criptomoedas com maior volume mensal.
O que chama atenção nos dados da RFB de janeiro de 2023 é o fato de que as maiores operações médias dos traders envolvem stablecoins de Dólar.
Outro detalhe que chama atenção nos dados revelados é o fato de que as mulheres começaram o ano pisando no freio em suas operações (com 25,9%), após registrar um recorde percentual de participação no mercado em dezembro de 2022 (27,3%). Contudo, em relação ao valor das operações, pessoas do sexo feminino seguem com 17,2% de participação do mercado.
Dados do órgão fiscal brasileiro apontam que houve um recuo nas declarações de empresas negociando criptomoedas, enquanto o número de pessoas físicas (CPF) seguem acima de 1 milhão.
Em junho de 2022, por exemplo, o volume de declarações foi de 14.030,0 milhões de reais. Após este mês e até dezembro de 2022, os volumes declarados oscilaram entre R$ 12 e R$ 13 milhões a cada mês. Na chegada de janeiro de 2023, contudo, uma explosão no número de declarações voltou a ocorrer no mercado, quando R$ 14.891,63 milhões foram declarados. A novidade foi divulgada pela receita nesta quinta-feira (2).
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