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Wall Street registra declínio devido a temores de recessão após balança comercial fraca da China e rebaixamento de bancos nos EUA; Ibovespa também fecha em queda.
Os mercados financeiros enfrentaram um dia de aversão ao risco, principalmente em Wall Street, à medida que o rebaixamento da nota de crédito de bancos menores nos EUA pela Moody’s e os dados desanimadores da balança comercial chinesa em julho renovaram preocupações sobre uma possível recessão econômica. O índice Dow Jones caiu 0,45%, enquanto o S&P500 recuou 0,42% e o Nasdaq perdeu 0,79%. Os retornos dos Treasuries também apresentaram declínio.
No Brasil, o Ibovespa inicialmente mostrou uma leve recuperação, porém, acabou seguindo a tendência externa e fechou com uma queda de 0,24%, aos 119.090,24 pontos. O volume financeiro negociado durante o dia somou R$ 21,9 bilhões.
Receios de impacto da economia chinesa e rebaixamento de bancos nos EUA influenciam negativamente os mercados globais
Os mercados financeiros internacionais enfrentaram uma jornada turbulenta, à medida que a aversão ao risco dominou Wall Street. O cenário foi moldado por eventos que trouxeram à tona preocupações renovadas sobre a saúde econômica global.
A decisão da agência de classificação Moody’s de rebaixar a nota de crédito de uma série de bancos pequenos e médios nos Estados Unidos ressaltou as fragilidades presentes no sistema financeiro.
Além disso, os dados divulgados sobre a balança comercial da China em julho ampliaram as preocupações, indicando um desempenho mais fraco do que o esperado. Esse fator adicionou lenha ao fogo das preocupações de que uma recessão econômica possa estar se aproximando. Como resultado, o índice Dow Jones registrou uma queda de 0,45%, enquanto o S&P500 recuou 0,42% e o Nasdaq perdeu 0,79%.
No âmbito nacional, o Ibovespa ensaiou uma recuperação no início da sessão, porém, acabou sucumbindo à tendência global e encerrou o dia com uma queda de 0,24%, fechando a sessão aos 119.090,24 pontos. O volume financeiro negociado no decorrer do dia atingiu a marca de R$ 21,9 bilhões.
Volatilidade global impulsiona oscilações do dólar, que fecha com ligeira alta
Em uma sessão marcada pela turbulência nos mercados internacionais, o dólar registrou uma jornada de altos e baixos, encerrando o dia com uma leve alta de 0,06% em relação ao real brasileiro. A moeda norte-americana testou a marca de R$ 4,94 durante a manhã, refletindo a aversão ao risco que prevaleceu nos principais mercados globais.
O ambiente foi afetado por números desanimadores da balança comercial chinesa, que alimentaram preocupações sobre a possibilidade de uma recessão econômica em escala global.
No entanto, ao longo da tarde, uma reviravolta se fez sentir nos mercados, impulsionando uma melhora nas condições do dólar em relação ao real. Essa mudança de direção foi impulsionada pela virada do preço do petróleo, que ingressou no território positivo, atraindo assim o interesse de investidores estrangeiros para a bolsa.
As preocupações persistiram com o rebaixamento dos ratings de bancos regionais nos Estados Unidos pela agência de classificação Moody’s, bem como com as notícias de mais um calote de uma incorporadora chinesa, o que aumentou a busca por segurança em ativos mais estáveis, como o dólar.
O dólar fechou a sessão cotado a R$ 4,8976, com variações entre R$ 4,8898 e R$ 4,9412 ao longo do dia. Enquanto isso, o dólar futuro para setembro apresentou um declínio de 0,06%, estando cotado a R$ 4,9185 às 17h02. No cenário internacional, o índice DXY, que mede a força do dólar em relação a outras moedas importantes, apresentou um ganho de 0,46%. O euro, por sua vez, teve uma queda de 0,41%, sendo cotado a US$ 1,0957, e a libra esterlina também recuou 0,30%, valendo US$ 1,2745.
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