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2024, o ano do ciclo positivo do bitcoin

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Há perspectivas positivas para os investimentos em bitcoin para este ano. O estudo “2024, a Tempestade Perfeita para o bitcoin, da Arthur Inc, mostra importantesfatores que podem contribuir para que a moeda digital entre num ciclo atrativo de mais investimentos, comprovando a sua maturidade no mercado mundial e reforçando a sua confiança como escolha para quem busca melhorias de renda.

Nova era com os ETFs
2024 nem bem começou e já tivemos uma importante notícia da aprovação de 11 ETFs pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) na demanda por bitcoin como reserva de valor no país. O ETF é um fundo de investimentos que tem como referência algum índice da bolsa de valores. A aprovação no principal mercado mundial representa uma mudança de paradigma para o ecossistema de Bitcoin, que passa a ser visto como um ativo “investível e de confiança” para a grande maioria dos alocadores de capital.

Com a validação norte-americana, a tendência para os próximos anos é que uma grande quantidade de capital seja alocada na moeda digital tanto por empresas como pessoas físicas. A Galaxy Digital projeta que cerca de US$14 bilhões serão alocados logo no primeiro ano após a validação dos 11 ETFs.

A aprovação dos ETFs norte-americanos deverá desencadear também uma onda de aprovações de produtos relacionados à bitcoin ao redor do mundo, fazendo com que o acesso à moeda digital se torne cada vez mais simples.

Mais um ciclo de halving
Para quem não está familiarizado, o halving do Bitcoin é o corte pela metade da recompensa de bitcoins que os mineradores da moeda digital recebem em cada bloco minerado. É o evento mais importante do ecossistema, porque impacta diretamente na oferta da criptomoeda no mercado. O ciclo ocorre a cada quatro anos e o próximo está previsto para o dia 18 de abril de 2024. Para o evento, a emissão de bitcoins a cada bloco de transações validadas cairá de 6.25 bitcoins para 3.125 bitcoins. Atualmente, mais de 19,5 milhões dos 21 milhões de bitcoins que serão emitidos já estão em circulação, o que representa um pouco mais de 93% do total da criptomoeda que existirá. Até 2030, esse número será superior a 98% do total em operação.

halving de 2024 não é uma tendência e sim uma certeza, assim como os seus efeitos na oferta que representam um choque de disponibilidade já que serão emitidas 50% menos moedas a cada bloco minerado. Ou seja, se a demanda por bitcoins se mantiver constante, o efeito da redução da demanda será observado no preço, que tende a buscar um novo patamar de equilíbrio para suprir a procura dos investidores.

Vale ressaltar que o nosso cenário base não é de uma demanda constante e sim de um aumento da procura, o que significa que esse novo patamar de equilíbrio deverá ser com preços mais altos de bitcoin nos próximos meses após o halving.

Aumento da capacidade de processamento e o uso de energia ociosa
Em 2023, o movimento da hashrate (capacidade de processamento) da rede Bitcoin apresentou um crescimento expressivo, passando de 243 EH/s (Exahashes por segundo) para 522 EH/s, aumento de 114% em um ano. O crescimento pode ser atribuído a fatores como o lançamento de hardwares de mineração mais eficientes, o aumento da lucratividade da mineração da criptomoeda devido à recuperação dos preços e a expansão de operações de mineração em regiões com custos de energia mais baixos, modelo de negócio iniciado em 2022 e que tem crescido globalmente.

A adoção de converter em renda a energia ociosa se manterá crescendo em 2024, tanto por empresas como governos. Existem vários exemplos marcantes de companhias de energia e petróleo, como Duke Energy, Tokyo Electric Power Company (TEPCO), ConocoPhillips, Exxon Mobil, Shell e PlusPetrol, que enxergaram na mineração de bitcoin uma possibilidade de monetização de sua energia desperdiçada, seja na forma de queima de metano ou no equilíbrio do uso da rede elétrica.

Além do setor privado, os governos também entenderam o modelo de negócio como rentável. Em 2023, por exemplo, a Rússia adotou a mineração como política de estado e passou a minerar com o gás natural que deixou de ser vendido para o Ocidente.

A mineração de bitcoin representa uma oportunidade de inovação e diversificação, permitindo não apenas gerar receita adicional, mas também explorar novos modelos de negócios no contexto da transição energética global e da crescente digitalização da economia, colaborando assim com o desenvolvimento econômico local, regional ou federal.

Impacto de bitcoin na macroeconomia
A queda das taxas de juros, como ocorreu nos EUA em 2023, e o consequente aumento de liquidez no país tendem a beneficiar o preço dos ativos de risco no geral, como o preço do bitcoin, visto que ainda é avaliado como um ativo de risco pela maioria dos investidores.

A criptomoeda pode se beneficiar de diversas maneiras diante de um ciclo de cortes das taxas de juros. Como exemplo, quando os juros caem, os investidores podem procurar alternativas de investimento mais atraentes em busca de retornos mais elevados, e o bitcoin, muitas vezes, é avaliado como uma reserva de valor digital em tempos de incerteza econômica. O aumento da liquidez nos mercados financeiros pode impulsionar o apetite por ativos de maior risco, à medida que os investidores buscam oportunidades de maior rentabilidade.

Em resumo, os fatos que ocorrem em um contexto macroeconômico de queda de juros, aumento de liquidez e busca por ativos de risco realizado por investidores institucionais, diante de um momento em que a quantidade de moedas digitais armazenadas para o longo prazo está na sua máxima histórica tende a refletir um período de alta no valor do bitcoin.

Os acontecimentos em 2024 são otimistas e indicam que estamos entrando no próximo ciclo de alta com o bitcoin. Mas, o valor da moeda digital passará por uma agressiva apreciação, devido ao halving e os ETFs norte-americanos. Agora, se houver uma repetição na história com a moeda digital em que o padrão cíclico do bitcoin será mantido, a tendência é que vejamos cerca de 18 meses de mercado em alta, iniciado a partir do halving de abril de 2024.

Por Rudá Pellini é cofundador da Arthur Inc. e Caio Leta é head of research da Arthur Inc.

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