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O litro da gasolina A passará a ser vendido por R$ 3,258, um aumento de seis centavos em relação ao preço anterior.
Na última quinta-feira (04), a 3R Petroleum anunciou o aumento no preço da gasolina e do diesel comercializados na refinaria potiguar Clara Camarão.
O reajuste afeta os valores cobrados das distribuidoras e impacta diretamente o preço final pago pelos consumidores nos postos de combustíveis.
Segundo informações, o litro da gasolina A passará a ser vendido por R$ 3,258, um aumento de seis centavos em relação ao preço anterior. Esse valor é R$ 0,55 mais alto do que o praticado pela Petrobras no terminal de Cabedelo, na Paraíba.
A 3R Petroleum também informou que óleo diesel S500 também teve um reajuste de seis centavos, agora sendo comercializado a R$ 3,697 na refinaria Clara Camarão. No terminal paraibano da Petrobras, o mesmo tipo de diesel custa R$ 3,306, uma diferença de R$ 0,39 a menos em comparação com o preço no Rio Grande do Norte.
Goldman Sachs aumenta participação na 3R PETROLEUM
A 3R PETROLEUM ÓLEO E GÁS S.A. divulgou aos seus investidores e ao mercado em geral uma notificação recebida do Goldman Sachs & Co. LLC em 5 de junho de 2024. O Goldman Sachs informou sobre uma alteração em sua posição acionária na Companhia. Segundo o comunicado, o Goldman Sachs possui, de forma agregada, uma participação equivalente a 11.941.653 ações ordinárias da 3R PETROLEUM, representando 4,97% do capital social, por meio de derivativos de liquidação financeira. Além disso, o Goldman Sachs informou deter instrumentos de liquidação física correspondentes a 348.695 ações ordinárias da Companhia, representando 0,15% do capital social.
A empresa disponibilizou a notificação na íntegra em anexo ao comunicado e reforçou seu compromisso em manter os investidores e o mercado devidamente informados, em conformidade com as melhores práticas de governança corporativa e em estrita conformidade com a legislação vigente.
Enauta (ENAT3) fez proposta de fusão para a 3R Petroleum
A Enauta (ENAT3) enviou uma carta propondo uma fusão com a 3R (RRRP3), potencialmente criando um “gigante do setor”. Uma fonte familiarizada com o assunto estima que a transação gerará mais de US$ 1,5 bilhão em sinergias.
As duas petroleiras combinadas teriam uma produção diária de mais de 84 mil barris em 2024 e 120 mil barris em 2025, provenientes de campos onshore e offshore. Além disso, as reservas 2P ultrapassariam os 700 milhões de barris.
A nova empresa teria uma alavancagem controlada, com uma relação dívida líquida sobre EBITDA de 1,4x. Isso se deve ao fato de a Enauta possuir caixa líquido, enquanto, a 3R possui uma dívida líquida de US$ 1,4 bilhão.
A proposta da Enauta sugere que os acionistas da 3R detenham 53% da nova empresa combinada, enquanto os da Enauta teriam os restantes 47%.
A proposta da Companhia, portanto, interrompe as negociações em curso entre a 3R e a PetroRecôncavo. Em janeiro, a 3R havia proposto uma fusão com a PetroRecôncavo, estimando sinergias em US$ 1,1 bilhão, considerando que ambas possuem campos próximos na Bahia e no Rio Grande do Norte.
A transação entre Enauta e 3R poderia resultar em uma reavaliação positiva da empresa combinada, devido aos ganhos de escala e sinergias. Isso, contudo, poderia levar o múltiplo a se aproximar do da Prio. Enquanto a Prio negocia a 12,4x EV/reservas 2P, a 3R negocia a 5,7x, e a Enauta a 7x.
“A transação poderia fazer com que as ações quase dobrem de valor e criar uma empresa com liquidez muito alta na Bolsa,” disse fonte familiarizada ao assunto.
“Seria uma empresa com uma base acionária muito forte.” Complementa.
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