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A AES Brasil (AESB3) movimentou R$ 1,11 bilhão em um follow-on onde vendeu suas ações por R$ 12 cada. Portanto, as ações saíram com um desconto de 11% em relação ao fechamento desta terça-feira.
Assim sendo, para manter sua participação inalterada após o follow-on, a AES Holdings vendeu R$ 500 milhões de ações na oferta. Entretanto, o BNDESPar não vendeu nenhuma de suas ações correspondentes a 9,90% da companhia. Além disso, vale destacar que a demanda pelos papéis superou quase três vezes, sendo 60% da demanda de investidores domésticos.
De acordo com a AES Brasil, os recursos são para financiar a expansão do crescimento de seu portfólio de geração de energia renovável. Hoje a companhia possui uma capacidade instalada de 4,4 GW, sendo 60% fontes hídricas, 33% eólicas e 7% solar. Dessa forma, o plano de expansão deve adicionar mais 1,5 GW de capacidade instalada, com mais ênfase nas fontes eólicas que passarão a corresponder por 44% do mix, ao passo que a hídrica passará para 45% e solar para 11%.
Assim sendo, ainda nas conversas com investidores, a companhia falou de dois projetos eólicos em desenvolvimento, segundo o Brazil Journal. Isto é, um é uma joint venture com a Unipar na Bahia, com capex de R$ 1 bilhão, o Tucano; e o outro, o Cajuína, fica no Rio Grande do Norte, com R$ 2 bilhões em capex.
Durante o segundo trimestre de 2021, a AES Brasil (AESB3) somou um lucro líquido de R$ 27,5 milhões. Dessa forma, houve uma queda de 76,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a companhia, tais resultados foram pressionados pela crise hídrica a qual o Brasil enfrenta. Além disso, o EBITDA da companhia recuou 6,6%, somando R$ 257 milhões. Por fim, vale destacar que a companhia anunciou a distribuição de R$ 24,2 milhões em dividendos.
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