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Na última quinta-feira, dia 10 de fevereiro de 2022, as ações da Suzano (SUZB3) chamaram a atenção. Nesse sentido, os papéis da companhia de papel e celulose fecharam em queda de 3,7%, valendo R$58,36.
Diante disso, se mostrou como a quarta maior baixa do Ibovespa na quinta-feira. Entretanto, esse fato chamou a atenção, visto que aconteceu mesmo após sólidos resultados trimestrais da empresa.
Dados sólidos
Em relação ao resultado operacional da Suzano no trimestre, o EBITDA saltou 60% na comparação anual, para R$ 6,36 bilhões, alcançando um recorde.
Além disso, a receita líquida da companhia teve crescimento de 43% no 4T21, a R$11,47 bilhões. Nesse sentido, no ano, a receita líquida alcançou R$40,97 bilhões, alta de 34%.
De acordo com a companhia, a geração de caixa operacional totalizou R$ 4,8 bilhões, ou seja, crescimento de 61% na comparação anual. Ademais, as vendas de celulose somaram 2,7 milhões de toneladas, alta de 2%, enquanto as vendas de papel atingiram 371 mil toneladas, crescimento de 5% na mesma comparação.
Desafios para a empresa
Apesar dos consistentes números trimestrais que a Suzano apresentou, alguns desafios prejudicam as ambições e os objetivos da companhia. Diante disso, os desafios logísticos se encaixam como uma barreira a empresa.
Desse modo, devido ao cenário de restrição logística, a companhia pode ser diretamente impactada.
De acordo com a própria diretoria da companhia
Não podemos detectar melhora significativa pincipalmente no primeiro semestre. Pode continuar gerando desconforto até o final do ano. Monitoramos com atenção a disponibilidade de transporte ferroviário, algo que pode impactar oferta de madeira e celulose, impactando também mercado de papel”.
destaca o Diretor da Suzano
Portanto, os choques de oferta atrelados aos desafios logísticos são fatores que possivelmente estejam interferindo na performance das ações da Suzano.
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