Prejuízo milionário: com site fora do ar, Americanas deixa de vender R$ 100 milhões por dia

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• A Americanas encontrou um desafio inesperado, que esta criando um “rombo” de R$ 100 milhões diários para a companhia;
• A empresa foi vitima de um ataque hacker, que tirou suas lojas digitais do ar;
• O PROCON-SP já notificou a empresa sobre o caso.
• Assim, desde o último sabádo (19) a empresa está deixando de vender cerca de R$ 100 milhões por dia em suas plataformas;
• A notícia preocupa o mundo dos investidores, e a companhia perdeu R$ 1,9 bilhão em valor de mercado.

As Lojas Americanas (AMER3) está com “uma bomba” em mãos, após o recente ataque hacker sofrido pela companhia de varejo. Afinal, o ataque tirou do ar os sites Americanas.com e Submarino, está gerando prejuízos milionários para a varejista brasileira, na casa de aproximadamente R$ 300 milhões, de acordo com uma estimativa feita pelo NeoFeed.

Fora do ar desde sábado, 19 de fevereiro, as operações digitais do grupo representaram 77% do volume bruto de mercadorias (GMV) da companhia durante o terceiro trimestre do ano passado, conforme o último balanço divulgado pela empresa.

Entre julho e setembro, o GMV dos negócios online do grupo ficou em R$ 9,9 bilhões, alta de 30,1% sobre igual período de um ano antes. A contribuição das lojas físicas cresceu 6,5%, para R$ 2,9 bilhões. No trimestre, o GMV total foi de R$ 12,9 bilhões, um salto de 23,8%.

Perdeu ou deixou de ganhar?

Em uma conta rápida, isso significa que, a partir de uma comparação com o período anterior, a cada dia em que a operação online da companhia segue fora do ar, a Americanas deixa de movimentar algo em torno de R$ 110 milhões.

Além disso, se comparado com os dados do primeiro trimestre de 2021, quando a Americanas movimentou R$ 8,7 bilhões em 90 dias, a perda diária é de aproximadamente R$ 96,6 milhões. No entanto, “deixar de ganhar” não pode ser afirmando (de forma contábil) como prejuízo. Afinal, o movimento das ações da empresa são a verdadeira dor de cabeça. Enquanto não resolve o problema, a empresa enfrenta a desconfiança do mercado.

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