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- A Nubank anunciou nesta semana seu resultado referente ao 4T21;
- Assim, analistas projetam novas perspectivas com base no desempenho operacional da Fintech;
- Entre os destaques está o aumento da base de clientes e a redução dos custos de atendimento.
As ações da Nubank (NUBR33) criaram muita expectativa para um grande número de investidores. No entanto, os primeiros dias da companhia na bolsa de valores foram verdadeiramente desastrosos. Após um valuation considerado “exagerado”, as ações da companhia derreteram e acumularam quedas. No entanto, após o 4T21, esse cenário está prestes a mudar.
A companhia mostrou um 4T21 forte, com indicadores saudáveis em suas principais métricas. O engajamento ao número de clientes à inadimplência sob controle – catapultando a ação em mais de 10% no pre-market. No entanto, alguns analistas mostraram preocupação com o crescimento da carteira de crédito mais arriscado em meio a um ambiente econômico complexo.
No 4T21, o “Nu” adicionou o número expressivo de 5,8 milhões de clientes e fechou o ano com 53,9 milhões, um crescimento de 62% em relação a 2020. (O Brasil concentra 97% dos clientes, a operação no México tem 1,4 milhão e a Colômbia, 114 mil.)
Nubank de volta ao jogo?
A receita média mensal por cliente ativo aumentou de US$ 3,30 no 4T20 para US$ 5,60, enquanto o custo médio mensal de atendimento por cliente ativo despencou 20,4% para US$ 0,90 no 4T21 – ficando em US$ 0,80 para o ano como um todo.
Os indicadores “resolvem” uma das principais críticas dos analistas com os papéis do roxinho. Segundo analistas, o perfil dos investidores da Nubank passa por clientes de classe C,D e E. Ou seja, um perfil de cliente com menor nível de recursos e menor consumo de crédito, o que limitava os horizontes da companhia em comparação aos seus concorrentes.
O Nubank fechou o ano com uma carteira de crédito de US$ 6,5 bilhões, praticamente o dobro do ano anterior. Em relação ao 3T21, o crescimento foi de 25%.
Do total da carteira, 78,5% estão em recebíveis de cartões; e 21,5% – ou R$ 1,4 bilhão – em empréstimos pessoais, mais arriscados. Só no 4T21, o crescimento desse crédito clean foi de 55% – o Nubank emprestou quase US$ 500 milhões nesse tipo de crédito, que tem taxas mais altas e, portanto, impulsiona as receitas, mas não tem garantias.
A expectativa geral já se reflete nos papéis da companhia, que acumulam alta de 5,47% no pregão de hoje:
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