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Como a pandemia acelerou a nova economia digital?

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Nos últimos dois anos, em meio à pandemia da Covid-19, aquilo que já era previsto por especialistas em inovação e profissionais de tecnologia simplesmente entrou em ebulição e tomou conta de toda a sociedade. 

Não faz mais sentido falar em transformação digital como sendo um evento futuro, concorda? A sensação é de que evoluímos décadas num curto período de tempo. E muita gente ainda nem se deu conta disso. 

É preciso tempo para processar tantas novidades. A ideia de metaverso, de construção de uma vida dentro do ambiente virtual, pode ser assustadora. Mas, acredite, todos nós já estamos imersos neste “admirável mundo novo” e parece ser um caminho sem volta. 

Não vivemos naquele mundo imaginado por Huxley ou retratado no filme “O doador de memórias”, longe disso. Mas quem poderia imaginar que um vírus letal se espalharia por todo o globo fazendo com que as pessoas fossem obrigadas a seguir rígidos protocolos de segurança? 

Neste artigo, vou compartilhar com você um pouco da minha visão sobre como a repentina aceleração tecnológica, impulsionada por uma crise sanitária, está mudando a nossa vida e a nossa relação com o dinheiro. 

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Hiperconectados: como a pandemia acelerou a transformação digital

Praticar isolamento social, sair de casa apenas para atividades essenciais, não poder abraçar pessoas queridas, andar de máscara pra lá e pra cá… Isso sem falar nos milhões de mortos, vítimas da doença. Parece até roteiro de filme distópico.

Porém, foi este triste cenário que acelerou um processo que poderia levar muito mais tempo até se concretizar: a transformação digital. Trata-se do fenômeno que incorpora o uso da tecnologia digital às soluções de problemas do dia a dia.

Antes da pandemia, a maioria das empresas sequer discutiam o regime de trabalho híbrido ou remoto, pelo menos não aqui no Brasil. As escolas também não enxergavam que o ensino à distância poderia deixar de ser opção e virar necessidade.

Da mesma forma, lojas de diversos segmentos ainda não haviam estruturado um e-commerce, porque digitalizar as suas operações não era visto como algo urgente.

Hoje, quando pensamos em ir às compras, por exemplo, talvez o shopping ou a lojinha de bairro nem seja mais a nossa primeira opção. Tem quem prefira comprar tudo online porque isso já virou rotina.

Não passava pela nossa cabeça adiar ou transformar num encontro remoto celebrações em família como casamentos, aniversários e formaturas.

A nossa forma de consumir arte e cultura também mudou. Aposto que você, pós pandemia, já assinou ou pelo menos pensou em assinar um serviço de streaming, certo? Tudo isso, graças à tecnologia.

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Ainda podemos, é claro, desfrutar de momentos offline com nossos amigos e familiares, escrever com papel e caneta, praticar exercícios ao ar livre e tomar um banho de mar. Agora, para e pensa comigo: quando foi a última vez que você fez tudo isso, sem o seu smartphone na mão? Pois é, eu também não lembro.

Nova Economia em ascensão: um novo conceito de banco

Em apenas dois anos, a nossa ideia de trabalho mudou, a nossa forma de aprender mudou, os nossos padrões de consumo mudaram, o nosso conceito de arte mudou, os nossos relacionamentos mudaram. 

É natural que a ideia que tínhamos sobre dinheiro e pagamentos também mude em meio a essa avalanche de novidades. E a gente está, agora, processando o que, de fato, representa a Nova Economia digital. 

O próprio conceito de banco já vem mudando desde antes da pandemia. Se praticamente tudo, hoje, acontece no mundo virtual, estranho seria se a nossa relação com o dinheiro permanecesse baseada no mundo físico. 

Diversos bancos digitais e fintechs têm surgido com o propósito de oferecer soluções tecnológicas que garantam uma melhor experiência do usuário a partir do momento em que ele escolhe ser cliente daquela empresa.

Durante muitos anos, com o sistema bancário tradicional, o cliente não tinha o poder de escolha. As opções eram limitadas e o serviço deixava a desejar. Banco era sinônimo de taxas, filas, dor de cabeça e papelada. 

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Hoje, o ritmo está tão acelerado que já é possível converter seu dinheiro de Real para criptomoeda num piscar de olhos e ainda ganhar cashback em Bitcoin por compras, em reais, no cartão de débito. Sim, este é o Zro Bank, banco do qual sou presidente. Mas não estou escrevendo este artigo para divulgar o Zro. 

Na verdade, quero compartilhar com você, leitor, um pouco da minha experiência como agente dessa transformação digital que tomou conta da sociedade e, claro, do mercado financeiro. 

Poderia escrever páginas sobre o assunto, mas esse foi só o nosso primeiro encontro aqui no Guia do Investidor. Quinzenalmente, irei compartilhar com você assuntos relevantes do mundo das criptomoedas e blockchain. Até a próxima! 

*Edisio Pereira Neto, CEO do Zro Bank


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