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Vibra (VBBR3) confirma opção de compra de ações da Comerc e amplia posição na comercialização de energia no Brasil

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A Vibra (VBBR3) anunciou, nesta quarta-feira, 02, que notificou a Comerc, confirmando a intenção de realizar a aquisição de participação na empresa, uma das principais comercializadoras de energia do Brasil, com vasta experiência em fontes de energia renovável.

A Vibra passa a liderar um bloco que detém 50% do capital social da comercializadora com a intenção de repetir com a Comerc a trajetória que teve com Targus, incorporando sinergias, fazendo uso de sua força comercial e da capilaridade de seus negócios para buscar novos mercados e ampliar sua oferta de fontes de energia.

Com a associação entre a Comerc e a Vibra Comercializadora de Energia, a companhia se torna a maior comercializadora de energia do país em volume de energia e em número de consumidores. Somados os volumes transacionados por Comerc e Vibra em 2021, a empresa alcança 2,4 GW, ultrapassando o primeiro lugar.

Além disso, elas somam juntas 3.620 pontos de consumo, assumindo a liderança entre as comercializadoras também neste quesito.

A integração da Comerc ao nosso negócio marca mais um passo no plano maior da Vibra de ser capaz de originar e fornecer todas as energias que os clientes precisem para seu processo de transição energética. Estamos consolidados como líder no fornecimento de combustíveis atuais, mas já trabalhando para oferecer as melhores soluções que o cliente vai poder contar conosco no futuro. Neste sentido, nosso objetivo, com as mais recentes parcerias e aquisições que fizemos, é criar uma plataforma multienergia completa de soluções para os nossos clientes. Ou seja, onde quer que procurem soluções em energia, estaremos a postos, oferecendo energia de diferentes fontes, com eficiência, competitividade e qualidade”, afirma Wilson Ferreira Jr., presidente da Vibra.

Com a operação, a Vibra terá 48,7% de participação na Comerc e os fundadores da Targus passam a deter 1,3% do capital social da Comerc. Com isso, eles formam agora o Bloco Vibra com 50% da comercializadora.

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Como parte da transação, a Comerc adquire 100% das ações da Vibra Comercializadora de Energia (antiga Targus), sob um valuation de R$ 303 milhões.

A Vibra investiu, ainda, R$ 1,1 bilhão para a integralização de sua participação na Comerc. Companhia poderá, a partir de 2026, vir a adquirir até a totalidade das ações de emissão da Comerc, pelo preço a ser determinado a época com base em avaliações independentes de seu equity value.

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A capilaridade e a força comercial da Vibra abre para a Comerc o mesmo caminho que foi trilhado com a Targus: potencializar a atividade por meio de sua força comercial e capacidade financeira, criando assim valor para empresa.

A chegada da Vibra garante o investimento da Comerc de R$ 6 bilhões, até 2025, levando a capacidade instalada de geração de 121 gigawatts/hora anuais para R$ 4,009 mil gigawatts/hora, até 2024.

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A Vibra demonstra a sua capacidade de gerar valor para os acionistas pelo crescimento obtido pela Targus em apenas 12 meses. Quando compramos nossa participação na Targus, a empresa estava avaliada em R$ 90 milhões. Após a integração dela ao portfólio e ao sistema de negócios da Vibra, seu valor mais que triplicou, atingindo os R$ 303 milhões. Estamos prontos para repetir uma expressiva potencialização com a Comerc, capturando as sinergias que poderão ser geradas, buscando novas oportunidades para a transição energética e caminhando para ser a maior empresa de energia do Brasil”, diz Ferreira Jr.

O executivo lembra ainda que a entrada da Vibra trará ainda mais benefícios para o negócio da Comerc do que a proposta anterior de IPO.

Construímos já na largada uma posição de 50% que nos dá força para contribuir para o crescimento, dada a condição de capacidade de gerar sinergias, de criar valor para a companhia e desenvolver o plano de expansão esperado. É um ativo que vai trazer mais valor para a companhia”, reforça.

A Vibra entende que vai contribuir com sua capacidade para avançar com o modelo de governança, utilizar a força comercial e capilaridade para vender essa energia aos clientes, além da capacidade financeira de financiar os projetos.

Toda essa estrutura vai impulsionar a expertise dos fundadores e avançar na liderança. Nasce um novo líder de mercado”, avalia Ferreira Jr.

A nova estrutura societária da Comerc se representará por paridade de conselheiros acrescidos de dois conselheiros independentes, pautados por governança corporativa que garanta equidade, transparência e boas práticas de gestão que preparam a empresa para uma nova fase de crescimento.

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A chegada da Comerc ao portfólio da Vibra traz cerca de 32 empresas atualmente sob seu guarda-chuva especializadas em Geração Distribuída, Geração Centralizada, Trading de energia, além de um portfólio de produtos e serviços.

A Comerc hoje é o quarto maior gerador de energia de fontes renováveis do país, com 1.618 MWp em energia solar e eólica e a maior plataforma de geração distribuída do Brasil com capacidade instalada de 278MWp.

Nos próximos anos, a Comerc será uma das principais investidoras em geração solar no país, seja por meio de usinas para atendimento ao mercado livre ou para geração distribuída.

Oportunidades para o negócio

Com a participação da Vibra no negócio, nasce uma plataforma “energy as a service”, que vai ajudar ainda mais os clientes a atingirem suas metas de transição e eficiência energética, alinhadas com as melhores práticas de ESG.

Há oportunidades bem definidas como ofertar energia de fontes renováveis para postos de serviço e clientes B2B utilizando plataformas digitais; vender energia a clientes menores, quando elegíveis à migração, entre outros.

A capacidade financeira da Vibra e sua penetração no mercado B2B, aliada à expertise da Comerc, trará sinergias para ambas as empresas. Com base no nosso expertise no mercado de varejo, temos 18 mil clientes corporativos que são potenciais clientes da Comerc. Isso garante a diversificação do EBITDA da Vibra com comercialização, prestação de serviços e geração de energia a partir de fontes renováveis em consonância com o planejamento estratégico”, ressalta Ferreira Jr.

O negócio representa mais um passo no reposicionamento da companhia para se firmar como uma empresa líder no setor de energia, privilegiando a transição energética e rumo a uma economia de baixo carbono.

Nos últimos meses, a Vibra vem ampliando o seu portfólio de produtos e serviços, buscando as melhores parcerias e oportunidades para ir além da distribuição de combustíveis e lubrificantes e se tornar um dos maiores players do mercado de energia.

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Histórico da operação

Para a realização da operação, em 08/10/2021 a Vibra subscreveu debêntures conversíveis em ações ordinárias de emissão da Comerc, que representam 30% do seu capital social, comprometendo-se a transferir à Comerc, por meio da integralização das debêntures, o valor de R$ 2 bilhões; e assegurou opção para a aquisição de até 20% de ações ordinárias de emissão da Comerc.

Dentro do prazo contratualmente previsto, a Vibra confirmou a intenção de realizar a Conversão das Debêntures e de exercer a Opção de Compra de 18,7% do capital social dos acionistas da Comerc por um preço de R$ 1,1 bilhão.

A transação contempla, ainda, a aquisição, pela Comerc, de 100% das ações da Vibra Comercializadora de Energia S.A, antiga Targus, sociedade controlada pela Vibra.

Com a referida operação, os demais sócios da Vibra Comercializadora passarão a deter 1,3% do capital social da Comerc, formando um bloco de acionistas com 50% do capital da Comerc, vinculados por um Acordo de Acionistas. O Bloco Vibra terá os poderes políticos alinhados à sua participação econômica.

A integralização das debêntures estava sujeita à verificação de determinadas condições precedentes, dentre elas a reorganização societária Comerc, realização de auditorias confirmatórias e aprovação do CADE feita em 20 de janeiro de 2022.

As debêntures teriam prazo de vencimento de 4 anos, sendo que a manifestação para conversão das debêntures em ações ordinárias deveria ocorrer até 28 de fevereiro de 2022. O exercício da opção de compra de até 20% das ações remanescentes deveria se dar simultaneamente à conversão das debêntures.


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