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Ações da Stone disparam 50% após anúncio de resultados

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Os acionistas da Stone (STOC31) estão passando um final de semana agradável, enquanto os investidores que deixaram os papéis de lado estão amargando um grande arrependimento. Afinal, os papéis da companhia voltaram a decolar nesta semana! Confira agora mais detalhes!

O que aconteceu?

Primeiramente, a primeira reação que temos ao ver o anúncio de uma ação valorizando rapidamente é entender os motivos da mudança.

Depois de cair 90% desde seu pico em fevereiro do ano passado, a ação da Stone decolou 50,2% nesta semana depois da empresa dar um guidance de forte crescimento e melhora das margens no primeiro trimestre deste ano.

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A empresa da maquininha verde reportou na última sexta um crescimento robusto de receita e uma adição recorde de clientes no quarto trimestre. Já o lucro ficou abaixo do esperado – com pressão de custos e despesas financeiras muito elevadas.

Mas o que carregou o papel no colo foi a mudança de tom da administração, que disse estar confiante na melhora de margens. O lucro ajustado da Stone caiu 90% e ficou em R$ 34 milhões no quarto tri em relação ao 4T20 – pouco mais da metade dos R$ 65 milhões do consenso de mercado. (Sem o ajuste, a empresa teria tido um prejuízo de R$ 805 milhões por conta da marcação a mercado de seu investimento no Inter.)

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Destaques operacionais

Além disso, a receita da Stone quase dobrou (+87%) para R$ 1,9 bilhão no quarto tri, e a companhia atraiu um número recorde de 378 mil novos clientes entre outubro e dezembro. A Stone fechou o ano com 1,8 milhão de clientes ativos – duas vezes mais do que em 2020. Ajudando o crescimento da base de clientes: a Stone esperou para repassar para seus preços a alta da Selic – enquanto a receita financeira cresceu perto de 50% no trimestre, a despesa financeira dobrou, atingindo R$ 688 milhões.

“Nossa margem foi afetada no trimestre porque o juro subiu muito rápido, mas tomamos a decisão comercial agressiva de esperar um pouco, até novembro, para fazer a reprecificação”.

Disse o CEO Thiago Piau.

Além disso, Piau disse que as margens já estão se recuperando no primeiro trimestre. Para os analistas do JP Morgan, a questão agora é se o mercado vai ou não “pagar adiantado” pelo crescimento apontado no guidance. A Stone espera uma expansão de 113% a 119% na receita total em relação ao 1T21; um crescimento entre 79% e 83% para o TPV do segmento de micro e pequenas empresas, que reúne a maioria de seus clientes, além de um lucro ajustado antes de impostos de R$ 140 milhões, ante R$ 17,2 milhões no 1T21.

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