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O Índice Geral de Preços — 10 (IGP-10) subiu 2,48% em abril. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 1,18%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 7,63% no ano e de 15,65% em 12 meses. Em abril de 2021, o índice subira 1,58% no mês e acumulava elevação de 31,74% em 12 meses.
“A contribuição dos combustíveis foi destacada para o avanço da taxa do IPA, que passou de 1,44% em março para 2,81% em abril. No entanto, as pressões inflacionárias andam muito disseminadas e, mesmo excluindo a contribuição da gasolina (0,15% para 18,73%) e do diesel (0,24% para 24,90%) no IPA, a variação média do índice ao produtor ficaria em 1,81%, superando a variação apurada pelo IPA em março”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,81% em abril.
No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 1,44%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de 1,69% em março para 4,07% em abril. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -0,71% para 15,92%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 2,34% em abril. No mês anterior, a taxa foi de 0,90%.
A taxa do grupo Bens Intermediários avançou de 1,07% em março para 4,26% em abril. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 2,96% para 17,65%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,88% em abril, após variar 0,74% no mês anterior.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 1,60% em março para 0,36% em abril. As principais contribuições para o recuo da taxa partiram dos seguintes itens: soja em grão (8,75% para -1,70%), milho em grão (3,00% para -1,52%) e café em grão (-2,06% para -11,23%). Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos seguintes itens: minério de ferro (-2,57% para 1,07%), mandioca/aipim (-8,09% para 17,05%) e aves (0,46% para 11,80%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 1,67% em abril.
Em março, o índice havia apresentado taxa de 0,47%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Transportes (0,16% para 3,42%), Habitação (0,49% para 1,62%), Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para 0,95%), Alimentação (1,54% para 1,88%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,03% para 0,39%), Vestuário (0,41% para 1,24%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,59%).
As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: gasolina (-1,18% para 7,62%), tarifa de eletricidade residencial (-0,20% para 2,10%), passagem aérea (-1,00% para 4,73%), aves e ovos (-0,62% para 1,78%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,16% para 0,68%), roupas (0,47% para 1,25%) e serviços bancários (0,20% para 0,68%).
Em contrapartida, apenas o grupo Comunicação (-0,04% para -0,05%) apresentou decréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, a maior influência partiu do item mensalidade para internet (0,06% para -0,20%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,17% em abril. No mês anterior a taxa foi de 0,34%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: Materiais e Equipamentos (0,27% para 1,08%), Serviços (1,08% para 0,69%) e Mão de Obra (0,27% para 1,34%).
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