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Se a guerra na Ucrânia havia sido o vetor do “terror” do mercado financeiro nos últimos meses, uma conhecida crise voltou para abalar as estruturas do mercado global de ações. A pandemia foi a maior inimiga da humanidade no século XXI, e voltou a dar as caras com força total na China na última semana.
O governo chinês mandou fechar todas as escolhas de Pequim a partir de amanhã para tentar conter a propagação de um novo surto de covid-19 na capital do país. Não foi estipulada uma data para o retorno às aulas, segundo a Associated Press. Pequim registrou 50 novos casos de covid-19 hoje. Desde o início da atual onda, cerca de 150 contágios foram confirmados na cidade. Os estudantes representam mais de 30% dos infectados. A capital de 21 milhões de habitantes iniciou no começo da semana três rodadas de testes em praticamente toda a população. Além da suspensão das aulas, as autoridades determinaram que moradores de dois complexos residenciais do distrito de Chaoyang permaneçam em casa. Algumas clínicas e empresas na região também foram fechadas.
Analistas atribuem ao medo da estagnação os ganhos limitados da commodity, o que se reflete no dólar nas alturas, mercado acionário morno e as restrições chinesas. No noticiário, Pequim fechou alguns espaços públicos e intensificou testes de covid, mas a maior refinaria da Ásia, a Sinopec disse esperar que a demanda do país por produtos refinados de petróleo se recupere no 2TRI à medida que os surtos são controlados.
Apesar dos receios estarem tomando conta, os casos de covid já estão apresentando quedas no continente asiático. O que traz uma nova sensação de esperança para o mercado, o que trouxe alivio as bolsas chinesas no fechamento desta manhã.
🇭🇰 Hang Seng: 20.276,17 (+1,65%)
🇨🇳 SSE Composite: 2.975,48 (+0,58%)
🇯🇵 Nikkei 225: 26.847,90 (+1,75%)
🇰🇷 KOSPI: 2.667,49 (+1,08%)
🇹🇼 TAIEX: 16.419,38 (+0,71%)
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