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A Petrobras (PETR3; PETR4) informou nesta manhã o início, no último sábado (30/04), da produção de petróleo e gás natural por meio do FPSO Guanabara, primeiro sistema de produção definitivo instalado no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. Em comunicado, a companhia diz que a plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás), tem capacidade de processar até 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás, o que representa 6% da produção operada pela Petrobras.
A plataforma chegou ao campo de Mero no fim de janeiro deste ano. Neste período, foi conectada a poços e equipamentos submarinos, e passou pelos testes finais antes de dar início à produção. Na primeira onda serão interligados 6 poços produtores e 7 injetores ao FPSO. A previsão é que a plataforma atinja o pico de produção até o final de 2022.
Mero é o terceiro maior campo de petróleo do pré-sal (atrás apenas de Búzios e Tupi). O campo unitizado de Mero é operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil Petroléo Ltda. (19,3%), TotalEnergies EP Brasil Ltda. (19,3%), CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. (9,65%), CNOOC Petroleum Brasil Ltda. (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A -PPSA (3,5%), como representante da União na área não contratada.
O projeto de Mero 1 é parte de um dos mais robustos programas de captura, uso e armazenamento geológico de CO2 do mundo – chamado CCUS. Essas iniciativas estão alinhadas ao compromisso da Petrobras de redução de 32% na intensidade de carbono na área de Exploração e Produção até 2025.
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