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Moeda brasileira tende a enfraquecer nos próximos meses, segundo análise; confira o relatório de macroeconomia desta semana
A última quarta-feira (4) foi marcada por novas reuniões dos bancos centrais americano (Fed) e brasileiro (BC) para decidir as taxas básicas de juros dos respectivos países — e as decisões foram em linha com o esperado pelo mercado, com altas de 0,5% e 1%. Apesar do aumento da diferença entre a taxa básica de juros dos EUA e a Selic, no Brasil, fundamentos apontam para uma redução desse diferencial no médio prazo, avalia a hEDGEpoint Global Markets.
“Com um menor diferencial de juros, o Real tende a se enfraquecer, dado que as aplicações e investimentos feitos na moeda brasileira passam a render menos em relação aos títulos americanos”, complementam Heitor Paiva, analista de Macroeconomia e Energia, e Alef Dias, analista de Grãos e Macroeconomia da hEDGEpoint, em relatório desta semana.
“Soma-se a isto o cenário negativo para as moedas emergentes e a desaceleração econômica chinesa — o que nos leva a crer que o BRL tende a seguir perdendo força nos próximos meses”, acrescentam os analistas.
Confira aqui o relatório completo.
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