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Engenharia social, páginas clonadas e links patrocinados são parte da artimanha utilizada por criminosos para enganar o consumidor. Chega a quase 2 mil o número de páginas falsas identificadas e denunciadas
O aumento do número de pessoas conectadas à Internet e a melhoria na renda das famílias têm sido apontados como alguns dos fatores para o desenvolvimento do segmento de leilões online. Projeções da Industry Growth Insight indicam que o mercado mundial de leilões pela internet deve saltar de US$ 3,5 bilhões (2018) para US$ 5,6 bilhões em 2028, com uma taxa de crescimento anual (CAGR) de 7,2%. E como todo negócio que envolve muito dinheiro pela internet, os leilões online têm despertado a cobiça de criminosos que adotam diferentes artimanhas para enganar as pessoas.
No Brasil, a Associação dos Leiloeiros Oficiais do Estados de São Paulo (ALEOSP) já identificou quase 2 mil sites falsos tentando se passar por Casas de Leilões legalmente registradas. Normalmente, são sites cujos domínios são “.com”, “.org” ou ainda “.com/br”, que anunciam todo tipo de produto por preços bem abaixo do mercado e induzem o consumidor a fazer o pagamento via transferência bancária, PIX ou depósito em dinheiro para não perder uma oportunidade vantajosa, além de capturar informações pessoais como CPF e dados bancários.
“O negócio dos leilões sempre teve apelo pelo preço vantajoso dos bens à venda — às vezes até 70% menor. Com mais pessoas com acesso à internet, muitas vezes sem experiência digital, a busca por bons negócios acaba as transformando em vítimas potenciais de fraudadores, pois elas nem sempre são capazes de distinguir um site verdadeiro daquele falso”
Afirma Ronaldo Sodré Santoro, fundador e Head de Produtos Digitais e Tecnologia da rede Bomvalor.
A situação se torna ainda mais complicada quando as buscas realizadas na internet entregam resultados suspeitos. Santoro lembra, por exemplo, situações em que fraudadores compraram palavras-chaves correspondentes a sites de leilões reais, no Google, que apontavam para links fraudulentos.
“Quando o consumidor fazia uma pesquisa na Internet, os primeiros resultados apresentados pelo buscador eram aqueles que levavam ao site falso. Em pelo menos uma casa leiloeira, tanto os consumidores quanto o leiloeiro foram prejudicados, e o processo está correndo na Justiça até hoje.”
Para evitar ser vítima de golpes, o consumidor que deseja fazer um bom negócio nos leilões online precisa observar alguns pontos fundamentais, incluindo certificar-se de que o endereço do site de leilão realmente corresponde a uma Casa Leiloeira e que a transação será realizada por um Leiloeiro Oficial, que deve estar registrado na Junta Comercial, obrigatoriamente. É preciso também conhecer o edital do leilão pretendido, que deve trazer todas as informações acerca do bem, além de dados a respeito da forma de pagamento, que nunca é antecipado.
Como forma de promover mais confiança, segurança e transparência às operações de leilões, a Bomvalor oferece ao mercado um conjunto completo de soluções tecnológicas baseadas em blockchain, que atendem tanto o vendedor quanto o comprador, casa leiloeira e Leiloeiros Oficiais, seguradoras, avaliadores e financeiras, que passam a contar com um ambiente seguro de ponta-a-ponta. A plataforma Os Leiloeiros, que integra a solução da Bomvalor, por exemplo, oferece uma relação atualizada das Casas Leiloeiras com leiloeiros inscritos nas Juntas Comerciais.
Única empresa da América Latina a utilizar a tecnologia Blockchain na área de leilões online, a Bomvalor já transacionou mais de R$ 480 milhões em operações utilizando blockchain somente nos últimos dois anos.
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