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A empresa de tecnologia Bemobi (BMOB3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 22,6 milhões no primeiro trimestre de 2022, crescimento de 79% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado, por sua vez, saltou 76% na mesma base comparativa, para R$ 42,2 milhões.
O CEO da companhia, Pedro Ripper, atribui o desempenho ao crescimento orgânico nas quatro linhas de negócio da empresa somado à incorporação dos resultados das duas aquisições promovidas no ano passado.
“Esse é o primeiro trimestre que os números da Tiaxa e da M4U são contabilizados integralmente no nosso balanço”, explica o executivo.
As soluções de Microfinanças, Pagamentos e de Plataformas como Serviço (PaaS) foram os destaques do período, segundo a companhia.
A receita dessas três linhas de negócios cresceu 423%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando a representar quase 66% da receita total da Bemobi.
Entre janeiro e março deste ano, a receita líquida da empresa mais do que dobrou quando comparada ao mesmo intervalo de 2021, atingindo R$ 135 milhões. Ripper destaca que tanto o faturamento doméstico quanto externo contribuíram para a cifra.
Hoje, a Bemobi, de origem brasileira, opera em mais de 40 países, com foco em economias emergentes. Entre elas, Rússia e Ucrânia.
Sentimos impactos diretos nas nossas operações por lá e a desvalorização cambial também pesou, mas as outras áreas de negócio e atuação da empresa acabaram compensando”, comenta Ripper.
O executivo destaca que a companhia fechou o trimestre com um caixa total de R$ 527 milhões.
“A gente nada contra a maré com a alta de juros. Nesse cenário, é melhor estar com caixa do que com dívida”, afirma.
A capitalização permite também a continuidade do plano de expansão via aquisições, segundo o CEO.
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