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O projeto de extensão da Malha Norte de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde já está com projetos de engenharia e licença prévia prontos. Isto é, segundo o presidente da Rumo (RAIL3), Beto Abreu.
“A licença regulatória já está assinada desde ano passado, por 45 anos, renováveis por mais 45 anos, e agora a licença prévia está concluída. Estamos aguardando as licenças de instalação”
disse
Ademais, ele destacou
“Nossa discussão vai ser muito concentrada na primeira etapa do projeto. Neste primeiro momento, queremos segmentar. É como se fosse projeto a ser executado em módulo. O primeiro deles é Campo Verde, a cerca de 250 km de Rondonópolis”
afirmou o executivo, no Cosan Day
De acordo com o diretor financeiro, Rafael Bergman, a Rumo deverá fazer a construção da extensão a Lucas do Rio Verde de forma modular. Isto é, para preservar a flexibilidade financeira da empresa.
Assim sendo, a empresa, que vive um ciclo de fortes investimentos, está preocupada com a pressão de custos e com a alavancagem considerada alta.
“A questão de custos é uma preocupação geral e requer um foco maior em gestão, um trabalho de engenharia de definir qual o escopo correto, uso de tecnologia, e um trabalho das decisões ao longo do tempo. A gente tomou a decisão de segurar investimentos, em momento de taxa de juros não atrativos, obviamente sem desconsiderar obrigações de cresciment nto de capacidade. Vamos ser seletivos e fasear bem os investimentos”
disse ele
Desse modo, para o executivo, a alavancagem, que encerrou 2021 em 2,8 vezes da dívida líquida pelo Ebitda, está em um patamar alto, considerando o cenário de juros e o momento de investimentos da companhia que está por vir.
Assim, a meta neste ano é trazer o indicador a um patamar mais saudável.
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