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O Conselho de Administração da Eletrobras (ELET6) aprovou a integralização, por sua subsidiária Furnas, da totalidade das ações da Madeira Energia.
Isto é, controladora da Santo Antônio Energia – que eventualmente sobrarem após um aumento de capital que pode não ser acompanhado pelos demais sócios no empreendimento.
Assim sendo, Santo Antônio Energia, que controla uma usina hidrelétrica de mesmo nome no Rio Madeira (TO), deve realizar um aumento de capital. Ou seja, de cerca de R$ 1,5 bilhão até o fim deste mês para fazer frente a uma decisão arbitral desfavorável.
Nesse sentido, nesta sexta-feira, a elétrica republicou seu balanço do primeiro trimestre.
Isto é, “no contexto da oferta pública de ações a ser realizada pela Companhia”, para incluir revisão da avaliação do auditor independente em relação à Santo Antônio, alertando para possível inadimplência.
Privatização da Eletrobras (ELET6) não afetará classificação de risco, diz S&P Global
A agência de classificação de risco Standard and Poor’s (S&P) Global realizou importante comunicado. Isto é, a agência disse que o avanço no processo de privatização da Eletrobras (ELET6) não afetará os ratings da companhia, que irão seguir com classificação soberana.
Assim sendo, os analistas Candela Macchi, Julyana Yokata e Manuel Orozco continuam a acreditar que, se a privatização for executada sob a estrutura proposta, haverá padrões de governança para limitar a influência do governo federal.
Isto é, referente as decisões de gestão e estratégica da empresa, dada a maior independência do conselho.
Ademais, eles acrescentam que, sob a proposta do cenário de privatização, um único acionista, direto ou indireto, terá seus direitos de voto limitados a 10%.
Além disso, haverá um mecanismo para limitar a participação de qualquer acionista a 30%.
“A potencial alteração é neutra para o rating de crédito do emissor, pois a Eletrobras tem perfil de crédito autônomo sendo ‘BB-’, acima do rating do Brasil”
avaliam
Logo, hoje, o rating nacional da Eletrobras está em ‘brAAA’.
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