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Brasil está no ranking dos 10 países que mais investem em sistemas e tecnologias de última geração, aponta Abes
Com expectativa de crescimento em 14,3% para este ano, o Brasil ocupa o 10° lugar no ranking dos países que mais investiram em tecnologias em 2021, com US$ 45,7 bilhões. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e revelam a força do setor para a geração de novos negócios e o desenvolvimento de produtos e serviços no país.
Com o desempenho positivo no setor, o Brasil passa a estar no grupo dos 10 países que mais investem em sistemas e tecnologias de última geração. Com esse cenário favorável, startups tecnológicas e empresas em fase de incubação podem ser atrativas para aportes financeiros.
O país é um berço de startups e cada vez mais grandes fundos estão olhando para o mercado LATAM, incluindo fundos que há alguns anos nem sabiam do potencial de inovação. A Nubank, por exemplo, que estreou recentemente na bolsa norte-americana é uma conquista para os brasileiros, pois um movimento desse faz com que os holofotes se virem para o Brasil.
“Somos um país emergente e a nível global sempre olham para gente por último, ainda mais quando falamos de inovação e tecnologia. Porém esse cenário vem mudando nos últimos anos. É preciso entender que uma startup por essência é uma empresa com base em inovação, tecnologia e escala”
explicou Rafael Souza, fundador da Brickup, startup mineira, de Belo Horizonte, que apresenta soluções inteligentes e chancela a tecnologia como primordial para o mercado da construção.
Existem diversos tipos de investimentos e investidores para essas empresas.
“A Brickup é uma startup que está em estágio de operação e buscando investimento, pois temos um produto validado e gerando receita. Então, basicamente um investimento hoje é para ‘colocar ficha na máquina’, que basicamente significa pisar no acelerador”
afirmou Souza.
A startup de Souza oferece, por meio da tecnologia, maior previsibilidade na obra, centralização de informações em um ambiente integrado e facilidade para a interpretação de dados, proporcionando uma gestão prática e assertiva para a construtora.
Ele explicou que a startup está com uma rodada de fundraising aberta e conversando com alguns investidores e fundos seed para alavancar a operação e ir para a fase de escala.
“Os investimentos em conjunto, sejam eles via fundos de investimento ou crowdfunding, são modelos que atualmente são bem difundidos aqui no Brasil e de certa forma faz com que uma rodada de investimento se concretize mais rápido por ‘dividir o risco’ do aporte entre os investidores participantes, mas engana quem acha que esse é um processo simples. Existem várias camadas de aprovações e validações para conseguir participar de uma rodada de investimentos”
finalizou.
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