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A Kora (KRSA3), holding capixaba de hospitais controlada pela gestora de private equity H.I.G. Capital, está investindo em atenção médica primária.
Assim sendo, o primeiro contrato desse novo negócio foi fechado com a Vale (VALE3).
Diante disso, o grupo de saúde vai acompanhar a saúde de 40 mil pessoas, entre funcionários, respectivos dependentes e aposentados da mineradora no Espírito Santo.
Para isso, a Kora abre no segundo semestre consultórios dentro de quatro unidades do Hospital Meridional. Isto é, principal hospital da holding, para atender os colaboradores da Vale.
Nesse sentido, essas unidades estão loc localizadas nas cidades de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica.
Dessa maneira, a expectativa é que essa parceria eleve em 50% a receita proveniente da Vale, nos próximos dois anos. Diante disso, até então, o Hospital Meridional fazia apenas parte da rede credenciada do plano de saúde da mineradora.
Ou seja, não havia esse contrato de prestação de serviços voltado a atendimento médico primário.
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Desse modo, a Kora já está negociando com outras grandes companhias esse mesmo modelo de parceria.
Dessa forma, o alvo de interesse são empresas que administram seu próprio convênio médico. Isto é, modelo conhecido como plano de saúde de autogestão e cuja taxa de sinistralidade, normalmente, é elevada, na casa dos 90%.
“Ao repassar o cuidado da saúde para nós, que somos um grupo e especializado, esperamos que a sinistralidade nessa carteira da Vale caia 10% em até dois anos”
disse o médico Antonio Benjamin Neto, CEO e acionista da Kora
Segundo Benjamin, é esperada uma queda na sinistralidade no plano de saúde da Vale porque a tendência é que ocorra um aumento no volume de pessoas com acompanhamento médico voltado para prevenção de doenças, levando a uma redução de casos mais graves.
Atualmente, a mineradora tem um programa próprio de gestão de saúde que conta com a participação de cerca de 5 mil usuários de seu convênio médico.
Nesse sentido, uma das dificuldades para uma maior adesão é que o programa está centralizado em Vitória, capital do Espírito Santo, o que dificulta o deslocamento daqueles que residem em outras cidades.
Com a abertura Com a abertura de consultórios em quatro municípios do Estado, a expectativa é que a adesão à iniciativa dobre para 10 mil nos próximos dois anos.
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