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- O processo de recuperação judicial da Oi (OIBR3) está em andamento desde 2016, e parece finalmente prestes a chegar a seu veredito;
- Os trâmites chamam a atenção do investidor, pois a reestruturação dos ativos é um importante passo para a companhia tirar a “nova Oi” do papel, com foco em fibra ótica.
O fim está próximo. A Oi anunciou ao mercado que trará as expectativas finais de seu processo de recuperação judicial ao mercado nesta segunda-feira (26/06). O administrador judicial, o Escritório Arnoldo Wald, entregará na próxima segunda-feira, 27 o relatório final do processo e o quadro geral de credores (QGC) atualizado. A data foi estabelecida pelo juiz da 7ª Vara Empresarial da Justiça do Rio de Janeiro, Fernando Viana, após ter concedido em março uma extensão do prazo de 60 dias para a entrega desses documentos.
No entanto, apesar de ser tratada internamente como o “relatório definitivo” do processo, o verdadeiro fim da RJ depende do juizo, segundo a Advogada e sócia do escritório Wald, Antunes, Vita e Blattner Advogados, Adriana Conrado Zamponi.
“Vai depender do Juízo se [o fim do processo] será agora ou não. Mas a decisão de março já foi uma preparação”, declarou.
O processo ainda passa por supervisão da Oi antes da entrega ao termos legais, e o risco de a recuperação judicial seguir se prolongando existe:
“Estamos em vias finais, mas não há uma data. Eu tenho um prazo, o dia 27. Depois disso, passará por trâmite normal [no TJ-RJ]. Se vai ser um mês ou uma semana, não sei. Mas não será uma sentença de apenas uma página, e há questões as quais Viana precisa dar orientações para credores lidarem”, diz. Não seria de se espantar, contudo, que o juiz já tenha adiantado boa parte do trabalho necessário (e que era possível) para publicar a sentença.
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