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- A Recuperação Judicial da Oi segue dando o que falar;
- A Anatel busca derrubar liminares conquistadas pela TIM (TIMS3), Telefônica Brasil (VIVT3) e Claro, que burlam os remédios impostos pelo CADE .
Os investidores e acionistas da Oi ganharam mais um motivo para perder o sono nesta semana. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, afirmou nesta quinta-feira que se liminares judiciais que suspendem obrigações para oferta de roaming a concorrentes por parte de TIM (TIMS3), Telefônica Brasil (VIVT3) e Claro não forem revertidas, a agência poderá buscar desfazer a venda da Oi Móvel para às três companhias.
O gestor afirma que as operadoras envolvidas estão tentando impedir a concorrência de mercado, usando a justiça como aliada nessa tática predatória.
As operadoras buscam na justiça interromper o processo de oferta de roaming, um dos “remédios” definidos no processo de venda da Oi para proteger a livre concorrência do mercado. Ficou definido pelo CADE que cada uma das três operadoras precisam ofertar serviços de roaming a outras empresas do setor, de modo a permitir que companhias menores possam atender seus próprios clientes.
A notícia de uma possível reversão da venda pode deixar os ânimos do mercado a flor da pele. Afinal, o processo é o ponto-chave da estratégia de recuperação judicial da Oi, que já vem se estendendo a longos anos, e a cada dia parece mais longe de realmente acabar.
Baigorri afirma que a Anatel está buscando derrubar as liminares conquistas pelas operadoras, que “burlam as regras impostas pelo CADE. No entanto, caso a situação piore, o gestor não descarta uma reversão da venda da Oi.
“O foco total (da Anatel) é derrubar as liminares. E, num segundo momento, outras medidas podem ser tomadas. A operação (venda da Oi Móvel) já foi concretizada, mas pode ser revista”, disse ele.
Entenda melhor a recuperação judicial da Oi:
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