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A captação líquida dos Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) somou R$ 1,01 bilhão nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Somente em junho, eles apresentaram R$ 431,2 milhões em saldo líquido positivo, um aumento de 242,4% em relação a maio (R$ 125,9 milhões). Para efeito de comparação, estes fundos, que entraram em operação em agosto de 2021, registraram entrada líquida de R$ 500,5 milhões no ano passado.
A classe registrou um patrimônio líquido de R$ 4,7 bilhões e totalizou 63 mil cotistas em junho de 2022. A expectativa é que esses números cresçam ainda mais, sobretudo, neste momento em que o ciclo de alta dos juros está próximo do fim.
“Os Fiagros têm tido desempenho bastante positivo no curto período que existem no mercado. Eles abriram as portas para muitos brasileiros começarem a investir no agronegócio. A receptividade também é boa, principalmente para aqueles atrelados aos fundos imobiliários, que são a maioria mercado brasileiro no momento”, disse Márcio Verri, membro do Fórum de Gestão de Fundos Estruturados da ANBIMA.
A captação dos Fiagros que investem no segmento imobiliário totalizou R$ 888,3 milhões nos primeiros seis meses do ano. A modalidade FIDC (atrelada a direitos creditórios) somou R$ 126 milhões. Por enquanto, há somente um Fiagro de FIP (Fundo de Investimento em Participações) com patrimônio líquido de R$ 26,4 milhões, que entrou em operação em junho de 2022 e ainda não tem informação das entradas e saídas de recursos.
“Com a consolidação do produto no mercado, a tendência é aumentar cada vez mais a procura por Fiagros de todas as modalidades”, afirma Verri.
Você sabe o que são FIAgros?
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