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O índice Ibovespa voltou a negociar próximo do “zero a zero” nesta segunda-feira com a agenda esvaziada de indicadores de impacto, necessários para desvincular a B3 de wall street.
As bolsas em NY fecharam no vermelho, ainda repercutindo a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, em Jackson Hole, na 6ªF, indicando uma perspectiva de juros mais altos nos EUA em setembro e período mais prolongado do aperto monetário. O risco de recessão compromete os lucros corporativos e penaliza o mercado de ações. Hoje, o índice Dow Jones caiu 0,57%, aos 32.098,99 pontos; o S&P500 recuou 0,67%, aos 4.030,61 pontos; e o Nasdaq perdeu 1,02%, aos 12.017,67 pontos.
BPAN4 teve a maior valorização da sessão desta 2ªF, disparando 10,74% (R$ 7,94), beneficiado pela expectativa do início da concessão do crédito consignado, segmento que é foco do banco, para os beneficiários do Auxílio Brasil. Seguindo a alta do petróleo, papéis de empresas ligadas à commodity também se destacaram entre os maiores ganhos do Ibovespa.
VBBR3 registrou +2,88%, a R$ 18,94, PRIO3, +2,52%, a R$ 27,23, e PETR4, +2,50%, a R$ 34,48. Já PETR3 subiu 2,16% (R$ 38,27). Ainda figurou no ranking positivo CVCB3, que teve elevação de 2,62%, a R$ 8,22. Grandes bancos terminaram o pregão mistos, com BBAS3 se destacando entre seus pares, com alta de 2,07% (R$ 42,45). BBDC3 ganhou 0,31% (R$ 16,14) e BBDC4 subiu 0,36% (R$ 19,51).
SANB11 cedeu 0,23% (R$ 30,00) e ITUB4 baixou 0,34% (R$ 26,60). Com a queda do minério de ferro, VALE3 desvalorizou 1,93% (R$ 66,91).
Na liderança entre as maiores perdas do índice, IRBR3 recuou 5,58%, a R$ 1,86, diante da expectativa negativa do mercado sobre oferta de ações da companhia no dia 1º/9. Outros destaques da lista foram USIM5 (-5,19%; R$ 8,22) e HAPV3 (-4,84%; R$ 7,67).
De olho no dólar
Na mínima, o dólar foi negociado a R$ 5,0110 e na máxima a R$ 5,0907. Em postagem no Twitter, o sócio fundador da Armor Capital, Alfredo Menezes (@AlfredoMenezes6) afirma que, nesta semana, o investidor recebe R$ 60 bilhões de dividendos entre Petrobras e Vale. Na opinião dele, cerca de 20% serão reaplicados na bolsa.
“É um fluxo significativo que deve sustentar a alta.”
Para Alfredo Menezes, a queda do dólar, em parte, é resultado desse fluxo, produzido pela venda dos controladores para fazer caixa.
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