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Sem a referência de Wall Street, fechado por Dia do Trabalho, o Ibovespa avança nesta manhã, com poucas ações em queda. Em semana que deve ter liquidez reduzida, com feriado também aqui, o de 7 de setembro, o índice sobe 1,43% (112.452,42), perto da máxima de 112,671,39.
O impulso vem das commodities e está na contramão da aversão ao risco que toma os mercados europeus em meio ao agravamento da crise energética e decisão de juros pelo BCE.
O petróleo avança cerca de 4%, após decisão da Opep+ de cortar produção em outubro em 100 mil bpd para controlar queda dos preços, além da crise de energia na Europa, após a Rússia interromper indefinidamente o fornecimento de gás em respostas às sanções ocidentais, garantindo bom desempenho para os papéis do setor na B3
Petrobras ON (PETR3) avança 1,37% (R$ 37,80) e Petrobras PN (PETR4) sobe 0,75% (R$ 33,67). Petrorio (PRIO3) registra valorização de 3,89% (R$ 20,83) e 3R Petroleum (RRRP3) tem ganho de 2,76% (R$ 38,30).
Ações ligadas ao petróleo e ao minério, além de bancos, com grande peso no índice, sustentam o Ibovespa em alta.
O minério também se recupera na China, com o PMI composto do país mantendo-se acima dos 50 pontos (de 54 para 53 em agosto). O índice DXY sobe 0,24% (109,799), com o euro cedendo 0,24% em semana de decisão de juros do BCE. Aqui, dólar e juros oscilaram durante a manhã com a baixa liquidez. Há pouco os juros futuros estavam perto do ajuste e, em realização de lucro, a moeda cai a R$ 5,1705 (-0,28%).
Além disso, IRB (IRBR3), que teve o pior desempenho da última 6ªF (-12,86%) entra em leilões sucessivos com perdas fortes.
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