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O diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Rodrigo Araujo, disse hoje (4) que a empresa atuou completamente dentro do que prevê a política de remuneração aos acionistas e que a política estabelece o pagamento de dividendos a cada 3 meses.
Segundo ele, a Petrobras não teve acesso à representação do Ministério Público Federal (MPF) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), que pede a suspensão imediata da distribuição de dividendos antecipada pela empresa. Mas adiantou que, “como sempre faz”, a companhia está à disposição do TCU para prestar todas as informações.
O terceiro trimestre marcou o pagamento de tributos da ordem de R$ 73 bilhões, acumulando este ano, até setembro, mais de R$ 222 bilhões. Segundo o diretor, quase 55% da geração de caixa operacional retornam à sociedade em pagamento de tributos e de dividendos.
O diretor financeiro lembrou também que o pagamento de dividendos trimestrais não é uma prática exclusiva da Petrobras, mas de todas as grandes companhias do setor de óleo e gás com políticas de dividendos semelhantes. E disse que essa prática não compromete a solidez da empresa.
Lucro
Segundo Araujo, o lucro líquido de US$ 8,8 bilhões, obtido pela Petrobras no terceiro trimestre, é “bastante sólido e expressivo, tanto do lado operacional, como financeiro”. “Em diversas métricas, é o segundo melhor resultado da história da companhia, precedido apenas pelo resultado do segundo trimestre deste ano, que foi o maior da empresa”, disse.
De acordo com a fórmula de 60% de fluxo de caixa livre, serão pagos dividendos aos acionistas no total de R$ 3,35 por ação, em duas parcelas. A primeira está prevista para o dia 20 de dezembro e, a segunda, em 19 de janeiro de 2023, da ordem de R$ 1,67 por ação ordinária e preferencial. Os dividendos do terceiro trimestre alcançam R$ 43,7 bilhões
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