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Gastar, pagar dívidas ou investir? Veja dicas sobre como usar o 13º no final de ano

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Há quem aproveite o 13º salário para fazer compras de Natal, enquanto outros guardam para as despesas do início do ano. Mesmo sem uma fórmula única para usar o benefício, é possível otimizar o recurso com algum planejamento. O educador financeiro do C6 Bank, Liao Yu Chieh, dá algumas dicas sobre como usar esse valor extra, conforme a situação financeira de cada um.  

Se a pessoa tem dívidas caras, como rotativo do cartão de crédito ou cheque especial, a melhor coisa a fazer com o 13º salário é quitar dívidas. Segundo o especialista, aproveitar o 13º para liquidar o valor total ou parcial evita que a dívida aumente exponencialmente.

Para quem tem dívidas mais baratas, como financiamentos, é interessante avaliar se o débito custa mais do que os juros líquidos da renda fixa. Se a resposta for positiva, é recomendável quitá-la ou amortizá-la. Se negativa, aproveitar os juros altos da renda fixa é mais apropriado.

“Invista. Quando os juros caírem e forem inferiores ao custo da dívida, daí vale resgatar o investimento realizado para quitar o financiamento”, explica o educador financeiro.

Quando a pessoa não tem dívidas, o 13º salário pode ser uma boa oportunidade para começar a investir. A recomendação é priorizar a construção de uma reserva de emergência, focada em investimentos com liquidez diária. Aqueles que já têm uma reserva construída podem diversificar, conforme o perfil de risco.

Quem prefere usar o 13º salário para pagar despesas típicas de começo de ano, como impostos e rematrícula escolar, não precisa deixar o dinheiro parado.

“A dica é investir o valor em um CDB com liquidez diária e pagar as contas à vista com desconto em 2023. Para ajudar nesse planejamento, é interessante ver qual foi o montante gasto em 2022, corrigir o valor pela inflação e projetar o período de pagamento de acordo com a data de vencimento de cada um desses gastos”, diz Liao. 

O dinheiro do 13º também costuma ser usado para fazer compras de fim de ano. Nesse caso, a sugestão é, se possível, não comprometer o valor total recebido, evitar compras por impulso e avaliar alternativas mais econômicas, mas que tragam satisfação equivalente. Para isso, o educador financeiro sugere fazer algumas reflexões antes de sair comprando. 

“Por exemplo, eu pretendia comprar uma camisa que custa R$ 50 para dar de presente. Considerando que eu conheço a pessoa, existe outra coisa que custe os mesmos R$ 50 e que traga mais satisfação a ela? Ou então, como o dinheiro está curto, o que eu posso comprar de diferente que custe menos de R$ 50, mas que traga benefícios percebidos semelhantes ao da camisa?”, explica Liao.  

A lógica para planejar festas e viagens de final de ano aproveitando recursos do 13º é a mesma. Sempre que possível, é recomendável avaliar qual é a melhor forma de aproveitar o valor disponível, evitar comprometer totalmente o orçamento extra e pesquisar alternativas.  

Leia mais  Como realizar o cálculo do salário líquido?

O educador financeiro destaca que contar com o 13º salário para cobrir gastos feitos anteriormente, ou despesas cotidianas é um indicativo de que é necessário reorganizar orçamento mensal. E essa época de virada de ano pode ser uma boa oportunidade para isso.


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