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Reino Unido pode se juntar ao Fundo Amazônia, diz ministra britânica

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O Reino Unido considera ingressar no Fundo Amazônia de bilhões de dólares reaberto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para financiar a sustentabilidade na floresta tropical, disse a ministra britânica do Meio Ambiente, Agricultura e Assuntos Rurais, Thérèse Coffey.

“É algo que estamos analisando seriamente”, afirmou Coffey à Reuters na segunda-feira (2) em Brasília, onde compareceu à posse de Lula no domingo (1°), em sua primeira visita ao Brasil.

Ela disse que o governo britânico está conversando com os atuais parceiros do fundo, Noruega e Alemanha, que doaram US$ 1,2 bilhão para a criação da iniciativa.

O fundo foi congelado pelo governo de Jair Bolsonaro, alegando irregularidades” entre projetos administrados por ONGs, sem apresentar nenhuma prova.

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Uma das primeiras decisões de Lula no cargo foi revogar políticas de Bolsonaro que enfraqueceram a proteção ambiental e ajudaram a contribuir para o desmatamento que atingiu o maior nível em 15 anos, incluindo uma medida que incentivava a mineração em terras indígenas protegidas.

Thérèse disse que o Reino Unido tem muito a oferecer ao Brasil, incluindo programas de sustentabilidade rural e arquitetura de baixo carbono para ajudar na mobilização de fundos com sua força como um centro global de finanças verdes.

O Reino Unido é o terceiro maior colaborador do Brasil no meio ambiente, tendo comprometido mais de 250 milhões de libras de seu fundo piloto internacional, segundo ela.

A ministra britânica se reuniu com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.

“É muito importante no meu primeiro dia de trabalho ter o Reino Unido compartilhando os mesmos objetivos”, disse o ministro Fávaro, que também recebeu a vice-primeira ministra e ministra da Economia da Ucrânia, Yuliia Svrydenko, segundo comunicado do ministério.

As comunidades indígenas foram especialmente atingidas pela mineração ilegal que avançou junto com o desmatamento na Amazônia sob o governo de Bolsonaro.

“Vejo um desejo e intenção de mudar isso”, disse a ministra britânica.

Thérèse acrescentou que o governador do Pará, Helder Barbalho, a convidou para visitar o Estado para ver projetos na floresta tropical.

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*É proibida a reprodução deste conteúdo

Fonte: Agência Brasil


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