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A gestora britânica Schroders se desfez de parte de suas ações da Yduqs (YDUQ3), informa a coluna Capital/O Globo. Seus fundos reduziram de 6,72% para 4,99% a participação na empresa, dona de Estácio e Ibmec. A fatia vendida equivale a mais de R$ 80 milhões na cotação de hoje.
A Schroders montou posição relevante na Yduqs em fevereiro de 2021, quando atingiu primeiro 6,3%. De lá para cá, a ação caiu cerca de 70%, com os impactos duradouros da pandemia e da morosidade econômica sobre o negócio da educação superior privada. A Schroders era a terceira maior acionista da Yduqs, atrás apenas do bilionário Chaim Zaher (10,8%) e do fundo Rose (14%).
Próximo ao fechamento de mercado desta quarta-feira (11) as ações da companhia de educação operavam em queda em meio a desconfiança do mercado. YDUQ3 caia 2,87% a R$ 9,49.
Mesmo com Lula eleito, Santander não vê setor de educação com bons olhos
O Santander atualizou as suas avaliações sobre o mercado de educação, considerando o cenário macroeconômico desafiador para este ano. O ensino a distância (EAD) e premium, incluindo medicina, permanecem como os segmentos mais bem avaliados pelo Santander.
Entre as empresas do setor, Yduqs é a primeira escolha do banco, seguida por Cruzeiro do Sul, Ânima Educação e Ser Educacional, todas classificadas como compra. Já Cogna e Vitru possuem indicações neutras.
O banco, porém, reduziu o preço-alvo de praticamente todas as ações de educação. Yduqs passou de R$ 31 para R$ 25; Cruzeiro do Sul foi de R$ 10 para R$ 7; Ânima caiu de R$ 12 para R$ 7,50; Ser Educacional foi cortado de R$ 14 para R$ 7; e a indicação Cogna foi reduzida de R$ 2,80 para R$ 2,50.
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