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A Tesla se junta a lista de companhias que divulgaram ao mercado seu resultado operacional referente ao quarto trimestre do ano (4T22).
Assim, a montadora registrou lucro líquido de US$ 3,687 bilhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), um crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2021, informou a companhia nesta quarta-feira (25). As ações da empresa subiam 0,22%, cotadas a US$ 144,65, no after market americano, por volta das 18h22 (horário de Brasília).
O lucro por ação ajustado atingiu US$ 1,19 no 4T22, acima das expectativas do consenso Refinitiv, que previa lucro por ação de US$ 1,13.
Ademais, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou US$ 5,404 bilhões no 4T22, um crescimento de 32% em relação ao 4T21.
A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) ajustada atingiu 22,2% entre outubro e dezembro, baixa de 0,9 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.
A receita total somou US$ 24,32 bilhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 37% na comparação com igual etapa de 2021 e acima dos US$ 24,16 bilhões esperados pelo consenso Refinitiv.
A receita automotiva, por sua vez, somou US$ 21,307 bilhões no 4T22, um aumento de 33% sobre o valor reportado no 4T21.
O lucro bruto automotivo atingiu a cifra de US$ 5,522 bilhões no quarto trimestre de 2022, um aumento de 13% na comparação com igual etapa de 2021.
Ações estão em alta
O desempenho das ações da Tesla tem sido bastante positivo nos últimos anos. A partir de 2021, as ações da Tesla experimentam um crescimento significativo, graças ao aumento da demanda por veículos elétricos, a melhoria da eficiência operacional e a expansão da empresa em novos mercados. Além disso, a Tesla também tem sido beneficiada pelo apoio governamental a veículos elétricos e pela crescente preocupação com a mudança climática.
Em 2021, as ações da Tesla atingiram novos máximos históricos, e continuaram subindo no ano de 2022. Em alguns momentos, a empresa ultrapassou a capitalização de mercado de grandes montadoras tradicionais como General Motors e Ford.
Além disso, as ações de tecnologia, incluindo as de empresas de tecnologia de ponta como a Tesla, tendem a ser mais resistentes a ciclos econômicos do que outros setores, como o setor automotivo. Isso se deve ao fato de que as empresas de tecnologia tendem a ser menos dependentes da economia cíclica e podem continuar a crescer mesmo em períodos de recessão econômica.
Durante crises econômicas, as empresas de tecnologia podem se beneficiar de um aumento na demanda por soluções tecnológicas mais eficientes e econômicas. Por exemplo, em tempos de recessão, as empresas podem ser mais propensas a investir em tecnologia para automatizar processos e reduzir custos. Além disso, as empresas de tecnologia também podem ser beneficiadas pelo aumento da demanda por serviços e produtos digitais, já que as pessoas tendem a gastar mais tempo online em tempos de incerteza econômica.
No entanto, é importante notar que as ações de tecnologia também podem ser afetadas por crises econômicas, especialmente se a crise for prolongada e afetar significativamente a economia global. Além disso, as ações de tecnologia também podem ser afetadas por fatores específicos do setor, como a competição crescente e a incerteza regulatória. Após a explosão de interesse pelos ativos, a companhia começou a acumular quedas na bolsa de valores:
Com a divulgação dos dados promissores do resultado 4T22, as ações da companhia voltaram a operar em forte alta, cotadas a US$ 177,86, em alta de 10,98%.
Sobre a Tesla
A Tesla, Inc. é uma empresa americana de tecnologia de veículos elétricos, baterias de armazenamento de energia e painéis solares. Fundada em 2003 por Elon Musk, Martin Eberhard e Marc Tarpenning, a Tesla é conhecida por seus carros elétricos de desempenho superior, incluindo o Model S, Model X e Model 3. A empresa também é líder no desenvolvimento de tecnologias de condução autônoma.
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