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Os fundadores da empresa de e-commerce Kabum, Leandro e Thiago Camargo Ramos, entraram com uma ação judicial contra o Itaú BBA, alegando que o banco teria favorecido o Magazine Luiza na venda do negócio em 2021.
Segundo os irmãos, o processo de venda envolveu diversos interessados e foi conduzido de forma transparente, mas eles acreditam que o BBA teria agido de forma inadequada por ter assessorado tanto a Kabum na busca por um comprador quanto o Magalu na oferta de ações que financiou a aquisição.
Além de pedir a produção antecipada de provas contra o Itaú BBA, os irmãos Ramos também solicitaram um processo interruptivo de prescrição, o que pode viabilizar uma possível anulação do contrato de venda da companhia.
A interrupção do prazo de prescrição também daria condições para ações judiciais com objetivo de indenização contra o banco, Ubiratan Machado (executivo da área de fusões e aquisições que assessorava a Kabum) e o Magazine Luiza.
O Itaú BBA emitiu uma nota lamentando a ação judicial e reiterando que a venda do Kabum para o Magalu ocorreu em um processo competitivo transparente, envolvendo diversos interessados. O banco afirmou que a oferta de ações foi assessorada por eles por decisão da própria Kabum, e que não houve conflito de interesse na transação.
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