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As ações da Oi (OIBR3) tiveram uma queda significativa nesta sexta-feira (3), despencando 18,24% e chegando ao valor de R$ 1,28 por volta das 14h20. Essa queda se deu após a companhia informar ao mercado que obteve acordos com parte de seus credores envolvendo dívidas.
Segundo a Oi, a proposta envolve um empréstimo de US$ 275 milhões para cumprir obrigações de curto prazo. A maioria dos detentores do título de dívida “10%/12% Senior PIK Toggle Notes” com vencimento em 2025, emitido em julho de 2018, firmou o acordo com a empresa.
“A companhia acredita que a proposta de reestruturação irá melhorar de forma abrangente o seu balanço patrimonial e proporcionar valor a longo prazo”, comunicou a Oi.
No entanto, essa não é a primeira vez que a Oi passa por dificuldades financeiras. Na última quarta-feira (1), a empresa anunciou um novo pedido de recuperação judicial, poucos meses depois de ter saído de um processo que levou seis anos para ser concluído.
A recuperação judicial é uma medida legal que permite que uma empresa em dificuldades financeiras possa reorganizar suas dívidas com credores e, assim, evitar a falência. No caso da Oi, a empresa está tentando se reestruturar após acumular uma dívida bilionária.
Apesar da queda nas ações da empresa, a Oi afirma que está empenhada em se recuperar financeiramente e garantir a continuidade de seus serviços de telecomunicações no Brasil.
Sobre a Oi
A Oi, anteriormente conhecida como Telemar, a Oi já foi a maior operadora de telefonia fixa e a quarta operadora de telefonia móvel do Brasil. No entanto, devido a problemas de gestão, a companhia entrou em um longo processo de recuperação judicial, e precisou reestruturar suas operações para escapar das dívidas. Atualmente a Oi tenta focar seus esforços para ser a maior empresa de fibra ótica do país, levando conectividade através de um ecossistema de parcerias.
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