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O aplicativo russo de mensagens instantâneas Telegram está se aproximando de 500 milhões de usuários. Assim sendo, seu fundador, Pavel Durov, informou esta semana que planeja iniciar a monetização em 2021, para manter o serviço gratuito mensageiro de pé.
Ao mesmo tempo, Durov disse que financiou pessoalmente o negócio durante sete anos até agora. No entanto, parece que a conta está cara, e ele está procurando maneiras de monetizar o serviço de mensagens instantâneas.
“Um projeto do nosso tamanho precisa de pelo menos algumas centenas de milhões de dólares por ano para continuar”, disse Durov.
O serviço, que ultrapassou 400 milhões de usuários ativos em abril deste ano, apresentará sua própria plataforma de anúncios para canais públicos – “uma que seja amigável, respeite a privacidade e nos permita cobrir os custos de servidor e tráfego ”, escreveu em seu canal no Telegram.
“Se monetizarmos grandes canais públicos por meio da Plataforma de Anúncios, os proprietários desses canais receberão tráfego gratuito em proporção ao seu tamanho”, escreveu ele.
Da mesma forma, outra maneira pela qual o Telegram pode monetizar seu serviço é por meio de stickers pagos. Estes stickers contariam com “recursos expressivos adicionais”, escreveu ele.
“Os artistas que fizerem stickers desse novo tipo também terão parte do lucro. Queremos que milhões de criadores do Telegram e pequenas empresas prosperem, enriquecendo a experiência de todos os nossos usuários. ”
Token do Telegram na Blockchain
Alguns analistas esperavam que o Telegram fosse capaz de monetizar a plataforma por meio de seu projeto de token blockchain. Mas depois de vários atrasos e problemas regulatórios, o Telegram disse em maio que havia decidido abandonar o projeto.
Para seu token blockchain TON, a Telegram, com sede em Dubai, levantou US$ 1,7 bilhão de investidores em 2018. Ela planejava distribuir seu token após desenvolver o software blockchain. O Telegram ofereceu reembolsar US$ 1,2 bilhão aos investidores no início deste ano.
Por fim, todos os recursos existentes permanecerão gratuitos, disse Durov. Durov também é um dos maiores críticos do WhatsApp do Facebook. Ele comentou que o Telegram está empenhado em “não introduzir anúncios em chats privados ou em grupo porque são uma má ideia”
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