Viveo (VVEO3) lucra R$ 90 milhões no resultado 4T22

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A Viveo, empresa atuante no setor hospitalar, desde a fabricação de produtos e distribuição de materiais e medicamentos, registrou um lucro líquido ajustado de R$ 90,3 milhões no quarto trimestre de 2022, queda de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. No ano passado, a companhia lucrou R$ 344,7 Milhões, um aumento de 12% em relação a 2021.

A receita líquida ajustada da Viveo no quarto trimestre de 2022 alcançou R$ 2,6 bilhões, com um crescimento de 63,8% em relação ao mesmo intervalo de 2021. Em todo o ano passado, o crescimento foi de 45,8%, chegando a R$ 8,7 bilhões.

A empresa destaca que o desempenho foi resultado de uma estratégia agressiva de aquisições para acelerar o seu crescimento desde a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês). Somente em 2022, foram consolidadas dez novas empresas no portfólio da Viveo.

“As aquisições foram importantes para mudar o nosso patamar, mas também aceleramos o crescimento de muitas dessas empresas”, afirma Leonardo Byrro, CEO da Viveo, ao InfoMoney, que ainda destaca que o crescimento da operação sem as aquisições foi de 15% no ano. “Mesmo sem esse investimento, estaríamos entregando crescimento”, pontua.

Entre os objetivos de longo prazo, a Viveo pretende capturar R$ 111 milhões de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) em sinergias de suas aquisições até 2024. Somente para este ano, o foco da empresa é simplificar a estrutura organizacional e capturar sinergias de mais de R$ 65 milhões em Ebitda.

“Os investimentos serão mais seletivos neste ano, respeitando o ambiente macroeconômico. Já temos muitas sinergias a capturar. Para nós, agora só faz sentido realizar movimentos maiores, que realmente ‘movam o ponteiro’ do nosso negócio”, reforça Byrro.

Em 2022, a empresa investiu um recorde de R$ 213 milhões, destinados para investimentos em tecnologia, operações fabris, infraestrutura, logística, além da continuidade de “aquisições estratégicas”.

O Ebitda ajustado, somou R$ 199,3 milhões no trimestre encerrado em dezembro, com um aumento de 54,7%. Em 2022, o Ebitda ajustado chegou a R$ 731,4 milhões, um crescimento de 55,2%. A margem aumentou 0,5 ponto percentual, encerrando o ano em 8,4%.

“A melhoria de margem reflete a estratégia da companhia de crescer com rentabilidade e decorre principalmente das entradas de novas companhias com margens superiores à média do portfólio”, acrescenta o CEO.

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