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A equipe econômica brasileira pode acelerar um plano fiscal altamente esperado pelo mercado e por investidores, que pode ser anunciado ainda esta semana, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto. O plano tem como objetivo apresentar caminhos para atacar o déficit fiscal do Brasil e substituir a regra do teto de gastos do país.
O plano seria anunciado apenas depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltassem da China, mas a viagem foi adiada no fim de semana depois que o presidente foi diagnosticado com gripe. Com isso, Haddad poderá negociar os detalhes finais e obter a aprovação de Lula antes do esperado, segundo a fonte.
A equipe econômica conta com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, para acelerar o plano. No entanto, ainda não há garantias de que ele será anunciado antes de terça-feira (28), quando o Banco Central divulga a ata de sua última reunião em que decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano.
Os mercados financeiros estão aguardando detalhes da proposta para saber se o Brasil conseguirá equilibrar seu orçamento e cumprir as promessas de campanha de Lula de mais investimentos e gastos sociais para impulsionar o crescimento. Se o novo plano fiscal gerar confiança, poderá ajudar o Banco Central a reduzir os custos dos empréstimos na maior economia da América Latina.
O Ministério das Finanças não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Lula deu entrada em um hospital de Brasília na quinta-feira (23), onde foi diagnosticado com gripe e está em tratamento. O Brasil notificou a China e está buscando uma data alternativa para a viagem.
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