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Nos primeiros dois meses de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil registrou uma queda de 38% na criação de empregos em relação ao mesmo período do ano anterior, sob gestão de Jair Bolsonaro.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criadas apenas 326.356 vagas de emprego formal em janeiro e fevereiro deste ano, o resultado mais baixo para os dois primeiros meses do ano desde a reformulação do Caged em 2020.
A queda na criação de empregos formais nos primeiros dois meses do governo Lula foi um dos dados mais preocupantes divulgados pelo Caged nesta quarta-feira, 29.
De acordo com o levantamento, em janeiro foram criadas 84.571 vagas, enquanto em fevereiro foram gerados 241.785 postos de trabalho. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizados 520.549 novos empregos formais, a queda foi de 38%.
No entanto, os dados do Caged mostram que houve um saldo positivo na criação de empregos em fevereiro deste ano em quatro dos cinco setores pesquisados.
O setor de serviços liderou com a abertura de 164.2 mil postos de trabalho, seguido pelo setor de construção civil, com 40.380 empregos com carteira assinada, e a indústria, com 22.246 novos postos de trabalho.
O setor agropecuário também teve um saldo positivo com a criação de 16.284 empregos, enquanto o comércio foi o único setor que registrou saldo negativo, com o fechamento de 1.325 vagas.
Todas as regiões do Brasil tiveram saldo positivo na criação de empregos em fevereiro, com destaque para o Sudeste, que liderou a abertura de vagas com 110.575 postos, seguido pelo Sul, com 63.309 postos, Centro-Oeste, com 29.959 postos, Nordeste, com 23.164 postos, e Norte, que criou 12.456 vagas formais no mês passado.
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