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O senador Renan Calheiros, em pronunciamento no Senado, exigiu que a Braskem honre sua dívida com o Estado de Alagoas antes de qualquer venda ou ampliação de capital da empresa.
Em 2018, a Braskem foi responsável por um desastre ambiental em Maceió que afetou cerca de 200 mil pessoas, e desde então já pagou R$ 2,7 bilhões em multas e indenizações.
Renan Calheiros afirmou que a Petrobras, acionista da Braskem, também tem responsabilidade e exigiu que as empresas assinem um contrato social com Alagoas e seus habitantes antes de qualquer mudança acionária na Braskem.
Senador Renan Calheiros exige que Braskem pague dívida antes de venda da empresa
O senador Renan Calheiros, em discurso na tribuna do Senado, exigiu que a Braskem pague sua dívida com o Estado de Alagoas antes de qualquer venda ou ampliação de capital da empresa. Em 2018, a Braskem foi responsável por um desastre ambiental em Maceió que afetou cerca de 200 mil pessoas, e desde então já pagou R$ 2,7 bilhões em multas e indenizações.
Renan Calheiros afirmou que a Petrobras, acionista da Braskem, também tem responsabilidade e exigiu que as empresas assinem um contrato social com Alagoas e seus habitantes antes de qualquer mudança acionária na Braskem.
O senador colocou o desastre ambiental de Maceió em perspectiva, comparando-o com a tragédia de Brumadinho, que atingiu 2,4 mil pessoas.
Ele afirmou que os efeitos econômicos e sociais do desastre em Maceió transcendem as áreas mais atingidas e afetaram todo o estado de Alagoas.
“Antes que se imponha uma nova realidade acionária da Braskem, é preciso que essa empresa, sua nova controladora e mesmo a Petrobras assinem um contrato social com Alagoas e os alagoanos para honrar compromissos, além das indenizações já em andamento por demandas judiciais ou não. Se o solo cedeu pela irresponsabilidade, nós não cederemos”, afirmou Renan Calheiros.
A Braskem já pagou R$ 2,7 bilhões em multas e indenizações referentes ao que seu balanço chama de “evento geológico” em 2021, além de R$ 2,5 bilhões no ano passado, e ainda carrega provisões de R$ 6,6 bilhões ligadas ao evento.
A empresa contratou o banco Itaú BBA para avaliar opções estratégicas, incluindo a venda de ativos ou parcerias, mas ainda não há informações sobre uma possível venda.
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