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Lula mostrou para que veio: pior déficit em 26 anos

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O Tesouro Nacional divulgou que o governo teve deficit primário de R$ 40,989 bilhões em fevereiro, o maior rombo registrado para o mês em 26 anos, desde o início da série histórica em 1997.

O resultado primário são as receitas menos as despesas do governo, excluindo o pagamento dos juros da dívida pública. No acumulado dos 12 meses, o Tesouro teve superavit de R$ 35,89 bilhões em valores corrigidos pela inflação, mas em fevereiro de 2023, houve um crescimento real de 90,6% no rombo das contas públicas.

Previdência Social é responsável por quase metade do deficit registrado em fevereiro, segundo relatório do Tesouro Nacional

O Tesouro Nacional divulgou que o deficit primário do governo em fevereiro de 2023 foi o maior registrado em 26 anos para o mês, somando R$ 40,989 bilhões. O rombo foi causado principalmente pelo deficit de R$ 21,05 bilhões da Previdência Social, responsável por quase metade do valor total.

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O Tesouro Nacional registrou deficit de R$ 20,03 bilhões, enquanto o Banco Central teve superavit de R$ 83 milhões.

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, explicou que o mês de fevereiro é sazonalmente deficitário e que os primeiros meses do ano são mais desafiadores para as contas públicas, já que medidas fiscais, como a volta da tributação de combustíveis, ainda não estão em vigor. Ele também afirmou que o superavit de R$ 38,43 bilhões no acumulado do ano é um dado positivo.

No entanto, em janeiro e fevereiro deste ano, a Previdência Social ficou com um saldo negativo de R$ 37,7 bilhões, enquanto o Tesouro e o Banco Central tiveram um superavit de R$ 76,1 bilhões no mesmo período. No acumulado dos 12 meses, o Tesouro teve superavit de R$ 35,89 bilhões em valores corrigidos pela inflação, enquanto há um ano registrava deficit de R$ 6,61 bilhões.

O deficit recorde em fevereiro é mais um indicativo da dificuldade do governo em controlar as contas públicas, que já vem apresentando desequilíbrio há anos.

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O aumento do deficit da Previdência Social, somado à queda na arrecadação de impostos, torna ainda mais desafiador o objetivo de equilibrar as contas públicas e promover o crescimento econômico. É necessário que medidas efetivas sejam tomadas para reverter essa situação e garantir a sustentabilidade das finanças públicas no longo prazo.


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