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A polícia britânica lamentou as prisões de manifestantes antimonarquistas durante a coroação do rei Charles, dizendo que eles não enfrentarão processo criminal após críticas de que a resposta das forças de segurança foi pesada.
A Polícia Metropolitana de Londres disse que seis pessoas foram presas no sábado (6) sob novos poderes da Lei de Ordem Pública, uma lei para restringir protestos que entrou em vigor dias antes da coroação, a maior cerimônia no Reino Unido em 70 anos.
Enquanto a multidão se reunia, a polícia prendeu o líder do grupo de campanha antimonarquista República e outros membros que planejavam participar do protesto.
O incidente lançou uma sombra sobre o que, de outra forma, teria sido um fim de semana de cobertura amplamente positiva para a família real.
A polícia disse que os manifestantes foram presos porque tinham itens que poderiam ser usados na rota da coroação. O grupo afirmou que os itens eram para proteger os cartazes.
A força policial disse que uma equipe de investigação examinou os itens posteriormente e nenhuma outra ação seria tomada. A polícia “lamentou” pelos manifestantes terem sido impedidos de protestar.
Graham Smith, chefe do República e um dos seis manifestantes presos, declarou que avisou previamente à polícia sobre que tipo de material eles carregariam e onde estariam.
“Acredito que houve uma decisão premeditada antes mesmo de chegarmos para nos prender”, disse ele à Reuters. “Se eles estavam tentando diminuir nossa publicidade, o tiro saiu pela culatra. O que aconteceu deu a volta ao mundo.”
Smith disse que a polícia se desculpou pessoalmente com ele na segunda-feira (8), mas planeja conversar com advogados sobre a possibilidade de tomar medidas legais.
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