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Dólar ganha força com a queda das commodities, expectativas de corte na Selic e possível alta dos juros pelo Fed.
O dólar ganhou terreno frente ao real, com investidores mostrando preocupação com a queda das commodities, sobretudo do petróleo, e perspectivas de corte da taxa Selic e possível aumento dos juros pelo Fed.
No contexto local, o IGP-M abaixo das projeções do mercado reforçou a ideia de que o Copom poderia iniciar um ciclo de redução de juros.
Além disso, a ansiedade permeia os mercados internacionais devido à possível recuperação lenta da economia chinesa e às incertezas sobre o acordo do teto da dívida nos EUA.
Queda das commodities, redução da Selic e nova alta dos juros pelo Fed impactam o valor do dólar frente ao real
O dólar viu uma valorização frente ao real nesta terça-feira, em resposta à queda das commodities e às expectativas de redução da Selic no segundo semestre, além da possibilidade de uma nova alta de juros pelo Federal Reserve (Fed) em junho. A tendência torna o “carry trade” menos atraente para os investidores estrangeiros.
No âmbito local, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) ficou abaixo das previsões do mercado, reforçando as apostas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) poderia iniciar em breve um ciclo de corte de juros.
No cenário internacional, a apreensão reina devido ao índice de atividade (PMI) da China, que será divulgado esta noite e pode indicar uma recuperação lenta da segunda maior economia do mundo. Além disso, a incerteza ronda a aprovação pelo Congresso dos EUA do acordo para aumentar o teto da dívida do país.
O dólar à vista encerrou com alta de 0,60%, a R$ 5,0423, oscilando entre R$ 5,0010 e R$ 5,0694. A moeda caminha para fechar maio com alta de pouco mais de 1%.
Enquanto isso, o dólar futuro para junho subia 0,48% a R$ 5,0450. No cenário externo, o índice DXY caía 0,18%, para 104,074 pontos. O euro subia 0,16%, para US$ 1,0727, e a libra esterlina ganhava 0,38%, para US$ 1,2405.
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